eu juro que to cansado dessa 'mania comportamental/temperamental' da galerinha. sério, eu não consigo mais olhar pra certas coisas e fingir, fingir e fingir que sou cego. quando vejo algo que, na MINHA opinião não é certo, eu me coço por inteiro pra ficar quieto. é como se por exemplo, sair na rua com sua galera preconceituosa e ver sei lá, um playboy xingando um mendigo fosse a coisa mais normal. FATO que se eu virar pra alguém e dizer 'porra, isso é mancada, tá errado, não se pode, chama o chapolin aí champs', serei ignorado ou, na pior das hipóteses, ouvirei um 'te conheço?!'. ser fútil é estar na moda. que caia um piano na minha cabeça se eu estiver errado. AI.
pois bem.
recentemente fui um tanto quanto forçado a fazer um balanço do meu ano. balanceei que entre prós e contras, rolaram beeem mais contras. não cabe aqui dizer quais são eles pois, afinal, não quero me queimar via firefox/internet explorer/google chrome assim, de graça, né. no fim, percebo que faltou mais atitude minha em relação aos meus preceitos básicos. quando digo atitude, me refiro a expor opiniões, formas de pensamento, idéias e vontades, sem deixar que outras pessoas me atropelem/ignorem/esnobem/subestimem. aliás, acho que subestimação foi o que mais rolou comigo esse ano. não só vinda de 'amigos', pais ou outros seres. (preste atenção nas aspas, elas revelam toda uma vida maravilhosa por trás das palavras.)
amizade também foi algo que (não) rolou esse ano. aquela galerinha que vc sai no 'FDS' pra balada ? isso não é amizade, é conveniência. eu posso ser ou me tornar a pessoa mais solitária do mundo ao dizer esse tipo de coisas mas, é o que eu penso. poucos são aqueles que ficam do seu lado, é sua dupla na clínica, é o único que te chama de macaco/macaquinho, te manda um sms as 4 da manhã com o DDD 44 no remetente, pergunta como foi meu dia, como vai ser meu dia e como quero que seja o meu dia.
família sempre há. não tem como escapar, por mais que eu queira as vezes (haha). após essa risada, demorei 5 minutos para pensar em algo a ser registrado aqui. percebi que não consigo. mas, não de uma maneira negativa.. acho que é complicado ou até um tanto quanto impossível expressar algo sublime. não tenho nada o que reclamar, apenas o que agradecer.
de resto, cabem breves citações
academia: fugi;
estudos: fugi;
relacionamentos: fugi/fugiram de mim;
comida: mandei ver altos rodízios e temakis;
videogame: mandei muito, muito bem;
barba: cresceu como nunca havia crescido antes;
cortes na cara com gillete: começaram a ser recorrentes;
combustível e calota do pneu de trás: nunca houveram,
valentim sereghetti: vai ser lembrado, sempre.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
manual.
seguinte: verão ta chegando aí, batendo na porta. por esse e outros motivos resolvi dedicar meu tempo a algo útil: caridade. mas não é qualquer tipo de caridade não! não vou falar sobre a fome na áfrica, mendigos no farol da zona sul ou sobre a coleta seletiva. vou me atentar a algo mais importante: como pegar aquela gata sarada que você conheceu na praia, tomando água de coco (ou não).
ok, ok. não sou o tipo e nem o biotipo mais recomendado pro assunto. posso afirmar que tenho amigos que se sairiam muito melhor nisso. de fato, já tive minhas experiências, na maioria das vezes foram negativas, é claro, mas vai ser com isso que poderei orientá-los.
'como assim? você é um merda e vai querer me ensinar alguma coisa?'. sim, haha ! já que não manjo dos prós, falarei sobre todos os contras que conheço/domino.
dica 1: alvo.
pode ser qualquer uma (ou qualquer um, sei lá né). já dizia um velho sábio: 'tem mais de 30 centímetros de altura e faz ploft quando cai na água, é de se investir'. não quero fazer apologia a pedofilia, portanto, vamos entrar num acordo e dizer que devem ser excluídas todas aquelas que são amigas da sua irmã que estuda na oitava série, aquelas que usam um biquini da hello-kitty, aquelas que usam a sandalinha rosa da xuxa e aquelas que ainda assistem barney e tv globinho. por tabela, exclua as que não tem um cheiro muito bom, soltam mais de 1 pum por hora, que cultivam verdadeiras florestas nas axilas e outras partes, que morem em um raio maior que 800 quilômetros da sua casa e claro, as que não gostam de polenguinho (NUNCA confie em alguém que não gosta de polenguinho).
dica 2: abordagem.
o quesito abordagem é amplo pois dependendo do seu tipo psicológico, cabem aqui diversos recursos diferentes. se você não for popstar no colégio e/ou tímido pra caralho, um encontro arranjado é válido. se você for gordinho, feio, fedido, corinthiano ou usar um daqueles aparelhos ortodônticos estilo capacete, nem perca seu tempo. se você não tiver disponibilidade integral para insistir/perseguir/encher o saco do seu alvo, é válido o nosso querido msn/facebook/sms (lembrando que o orkut está caindo em desuso tal como o hífen em palavras compostas).
dica 3: fase de manutenção.
após ter cumprido a missão anterior, salvo a alameda dos anjos e deixado o Zordon feliz, vem a prova de fogo. a fase de manutenção é tida para os mais sábios como a parte mais complexa do processo. vamos dividir isso aqui em dois.
a) primeiramente, se após você ter percebido que a coisa não vai pra frente, que seu alvo não atingiu as expectativas, que o ser em questão é chato, sem sal, sem razão pra existir, não rolou química e não sabe fazer uma lasanha quatro queijos, seja SUTIL e encerre tudo. gosto de dar ênfase no 'sutil' pois ninguém sabe quando o inverso pode ocorrer, portanto, não queiramos brincar com a sorte.
b) no caso de a musiquinha ter tocado OU você quiser investir nisso tudo pra ganhar alguma coisa e depois dar o fora (no caso, se você for cachorrão au au), vá em frente com cuidado. demonstrações de afeto diretas nunca tendem a funcionar, tais como ligações no meio da noite dizendo algumas das palavras chaves, tais como 'saudades', 'bombomzinho', 'quero muito te ver', 'quando vou te ver?', 'você quer me ver?', 'abre a webcam sua linda' e a famosa 'eu te amo'.
dica 4: fase do 'ai cacete'.
o mingau azeda, o caldo engrossa e a chapa esquenta. sejamos práticos: aqui você sente se as coisas tomam um rumo favorável ou não (dependendo do seu ponto de vista, seu puto). desaparecimentos sem explicação, celulares misteriosamente não atendem ligações, mensagens não são respondidas e frases secas e sem sentido são jogadas no ar.
grande parte do que eu invisto, nunca flui bem. acabo sempre por deslizar onde não deveria. de uma maneira ou outra, isso me faz crescer. a dica 5 envolve as sequelas. ninguém gosta de sair machucado de uma luta, quem diria de um relacionamento/quase relacionamento/pseudo relacionamento/uma pegadinha na rave muito doida. quando alguém me diz: 'porra lucas, você cagou toda a situação quando fez/falou/demonstrou isso aqui!'. blargh. discordo totalmente. eu penso muito nas consequências dos meus atos e, mesmo que as vezes não pense, diz o poeta que o 'impensado vem de lá de dentro'. não tenho medo de me expor e mostrar quem sou. vai ser assim, sempre. é nóis que tá, poeta.
lembrem-se disso, putões de plantão: o verão ta aí, evitem hello kittys e afins, por favor.
obs: se rolar algo de legal, 10% é meu.
ok, ok. não sou o tipo e nem o biotipo mais recomendado pro assunto. posso afirmar que tenho amigos que se sairiam muito melhor nisso. de fato, já tive minhas experiências, na maioria das vezes foram negativas, é claro, mas vai ser com isso que poderei orientá-los.
'como assim? você é um merda e vai querer me ensinar alguma coisa?'. sim, haha ! já que não manjo dos prós, falarei sobre todos os contras que conheço/domino.
dica 1: alvo.
pode ser qualquer uma (ou qualquer um, sei lá né). já dizia um velho sábio: 'tem mais de 30 centímetros de altura e faz ploft quando cai na água, é de se investir'. não quero fazer apologia a pedofilia, portanto, vamos entrar num acordo e dizer que devem ser excluídas todas aquelas que são amigas da sua irmã que estuda na oitava série, aquelas que usam um biquini da hello-kitty, aquelas que usam a sandalinha rosa da xuxa e aquelas que ainda assistem barney e tv globinho. por tabela, exclua as que não tem um cheiro muito bom, soltam mais de 1 pum por hora, que cultivam verdadeiras florestas nas axilas e outras partes, que morem em um raio maior que 800 quilômetros da sua casa e claro, as que não gostam de polenguinho (NUNCA confie em alguém que não gosta de polenguinho).
dica 2: abordagem.
o quesito abordagem é amplo pois dependendo do seu tipo psicológico, cabem aqui diversos recursos diferentes. se você não for popstar no colégio e/ou tímido pra caralho, um encontro arranjado é válido. se você for gordinho, feio, fedido, corinthiano ou usar um daqueles aparelhos ortodônticos estilo capacete, nem perca seu tempo. se você não tiver disponibilidade integral para insistir/perseguir/encher o saco do seu alvo, é válido o nosso querido msn/facebook/sms (lembrando que o orkut está caindo em desuso tal como o hífen em palavras compostas).
dica 3: fase de manutenção.
após ter cumprido a missão anterior, salvo a alameda dos anjos e deixado o Zordon feliz, vem a prova de fogo. a fase de manutenção é tida para os mais sábios como a parte mais complexa do processo. vamos dividir isso aqui em dois.
a) primeiramente, se após você ter percebido que a coisa não vai pra frente, que seu alvo não atingiu as expectativas, que o ser em questão é chato, sem sal, sem razão pra existir, não rolou química e não sabe fazer uma lasanha quatro queijos, seja SUTIL e encerre tudo. gosto de dar ênfase no 'sutil' pois ninguém sabe quando o inverso pode ocorrer, portanto, não queiramos brincar com a sorte.
b) no caso de a musiquinha ter tocado OU você quiser investir nisso tudo pra ganhar alguma coisa e depois dar o fora (no caso, se você for cachorrão au au), vá em frente com cuidado. demonstrações de afeto diretas nunca tendem a funcionar, tais como ligações no meio da noite dizendo algumas das palavras chaves, tais como 'saudades', 'bombomzinho', 'quero muito te ver', 'quando vou te ver?', 'você quer me ver?', 'abre a webcam sua linda' e a famosa 'eu te amo'.
dica 4: fase do 'ai cacete'.
o mingau azeda, o caldo engrossa e a chapa esquenta. sejamos práticos: aqui você sente se as coisas tomam um rumo favorável ou não (dependendo do seu ponto de vista, seu puto). desaparecimentos sem explicação, celulares misteriosamente não atendem ligações, mensagens não são respondidas e frases secas e sem sentido são jogadas no ar.
grande parte do que eu invisto, nunca flui bem. acabo sempre por deslizar onde não deveria. de uma maneira ou outra, isso me faz crescer. a dica 5 envolve as sequelas. ninguém gosta de sair machucado de uma luta, quem diria de um relacionamento/quase relacionamento/pseudo relacionamento/uma pegadinha na rave muito doida. quando alguém me diz: 'porra lucas, você cagou toda a situação quando fez/falou/demonstrou isso aqui!'. blargh. discordo totalmente. eu penso muito nas consequências dos meus atos e, mesmo que as vezes não pense, diz o poeta que o 'impensado vem de lá de dentro'. não tenho medo de me expor e mostrar quem sou. vai ser assim, sempre. é nóis que tá, poeta.
lembrem-se disso, putões de plantão: o verão ta aí, evitem hello kittys e afins, por favor.
obs: se rolar algo de legal, 10% é meu.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
je préfère.
prefere o escuro ao invés do claro. prefere o frio ao invés do calor. prefere uma tarde em baixo do cobertor regada a muito 'matte' ao invés de qualquer coisa que seja transpirante. prefere as musiquinhas de elevador que, diga-se de passagem, orgulha-se de apreciar ao invés dessas coisas coloridas. prefere dente superior ao invés de dente inferior, retalho deslocado apicalmente ao invés de lateralmente, batman ao invés do robin, don corleone ao invés de al capone, edinho ao invés do pierre, sashimi de salmão ao invés de atum, 4 queijos ao invés de bolonhesa, um miojo muito bem feito ao invés de gastar 400 reais num restaurante francês, banho quente no calor ao invés de banho frio mesmo estando em pleno deserto do saara, as de estatura inferior ao invés das que medem 3 metros e as que são espontâneas ao invés das que fingem ser algo que não são e nunca serão. prefere perder e ser fiel ao que segue ao invés de ganhar e ser covarde. prefere ser sincero consigo mesmo ao invés de agir de forma não pensada. prefere uma tarde (muito bem) perdida dentro do carro, na chuva e no frio ao invés de se acomodar com situações e/ou deixar de se expressar. prefere uma simples rosa ao invés da floricultura inteira e, não menos importante: no momento, prefere aquela.
(voltando a ativa, aos poucos. é fato que eu escrevo quando preciso pensar e vice-versa).
(voltando a ativa, aos poucos. é fato que eu escrevo quando preciso pensar e vice-versa).
www.twitter.com/ssapata
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
39°
esse sábado eu tomei um coquetel.
foi tenso. quando senti a parada fazendo efeito comecei a ver coisas, meus olhos começaram a fechar, minha boca ficou seca e tive que sentar pra não cair. aí você vai me perguntar : 'caraca mermão, que que tu bebeu ? passa um pouco disso aííí!'. então, não foi um desses coquetéis mas sim, um daqueles que você toma quando fica enfermo, doente, no hospital. pois bem, sentado na cadeirinha da enfermaria, com o braço esticado e vendo aquela parada mágica entrar nas minhas veias, bateu a filosofia.
alguma vez na sua vida, já parou pra mentalizar e associar o significado das palavras amizade, carinho e tamo-junto-para-o-que-der-e-vier no seu cotidiano ? se a resposta for um 'não', com licença, te guiarei nisso.
amizade é algo lindo. ahh, se é ! vai muito mais além de um sorriso, um beijo no rosto e um aperto de mão/na bochecha/no bumbum. é algo que deve ser analisado de vários ângulos, onde não podem haver pré-conceitos e falsos consensos. ser/ter/parecer/querer ser/fingir ser amigo é profundíssimo. como já disse antes, não tenho muitos. dos poucos e infelizes que tenho, valem por muitos. e não porquê pesem mais de 100 quilos ou meçam mais de 25 centímetros mas sim por toda a sintonia, palhaçada e química que rola (no bom sentido, é claro).
carinho é legal. eu tento praticar sempre quando é possível e cabível. assim como já disse antes, também, não sigo aquele estilo super-best-friend-restart que todo mundo cultiva hoje em dia. gosto das coisas mais sutís, mais maneiras e marcantes. curto um abraço aqui e um abraço alí, também. vou exemplificar. quando entro na sala 211 da unisa e reconheço uma cara de doença, fico atento. eu curto ficar prestando atenção em quantas pessoas vão parar na frente dela, perguntar se está tudo bem e oferecer um abraço. beleza. pra que isso ? um abraço não vai curar uma pessoa. a não ser que você seja jesus ou a vampira do x-men, isso não vai afetar em nada, só vai demonstrar o quão puxa-saco você está sendo.
tamo-junto-para-o-que-der-e-vier. nunca diga isso, nunca. eu procuro fugir dessa promessa. gosto de dizer que amizade e carinho são sensacionais mas, tem um limite! se eu for pra balada com você e, 5 caipirinhas depois, ver que arranjou briga... sinto muito, se vira. não me ponho em risco diante de idiotice ou falta de malandragem (claro que é uma situação e por ser uma situação, dependendo da situação, minha atitude perante a situação pode mudar.) ao invés de prometer isso, exale coisas mais sutís. diga um 'se precisar de ajuda, me liga' ou um 'se você estiver chorando e precisando de alguém pra jogar poker, passa em casa'.
depois da análise, juntei tudo isso aí em cima e me peguei pensando : 'em qual situação da minha vida ou da vida de qualquer outra pessoa que não seja eu, posso juntar isso tudo ?' trinta segundos depois, percebi que existem apenas duas ocasiões. no seu funeral ou quando você vai pro hospital, e lá fica, internado. é cruel, chato e tudo o mais, eu sei, mas, reflita consigo mesmo e me responda se estou certo ou não.
as vezes a vida é engraçada. certas coisas acontecem com a gente, meio que inusitadamente e, ao fim, aprendemos muito até mesmo com o mais simples. certas palavras possuem mais de um significado lá no dicionário, apenas. quando colocamos elas em prática constatamos que fogem do contexto e que nem tudo é o que parece. não basta ter noção e saber, é necessário presenciar e ter a experiência. não estou aqui para dizer que sou a pessoa mais experiente do mundo. muito pelo contrário. conheço muitos significados que no momento não significam nada pra mim mas que, creio que um dia, com certa vivência, poderei constatar e reescrevê-los.
pois bem. espero que daqui pra frente você reveja as palavras que pôr pra fora da sua boca.
seja coerente com as pessoas e principalmente,
foi tenso. quando senti a parada fazendo efeito comecei a ver coisas, meus olhos começaram a fechar, minha boca ficou seca e tive que sentar pra não cair. aí você vai me perguntar : 'caraca mermão, que que tu bebeu ? passa um pouco disso aííí!'. então, não foi um desses coquetéis mas sim, um daqueles que você toma quando fica enfermo, doente, no hospital. pois bem, sentado na cadeirinha da enfermaria, com o braço esticado e vendo aquela parada mágica entrar nas minhas veias, bateu a filosofia.
alguma vez na sua vida, já parou pra mentalizar e associar o significado das palavras amizade, carinho e tamo-junto-para-o-que-der-e-vier no seu cotidiano ? se a resposta for um 'não', com licença, te guiarei nisso.
amizade é algo lindo. ahh, se é ! vai muito mais além de um sorriso, um beijo no rosto e um aperto de mão/na bochecha/no bumbum. é algo que deve ser analisado de vários ângulos, onde não podem haver pré-conceitos e falsos consensos. ser/ter/parecer/querer ser/fingir ser amigo é profundíssimo. como já disse antes, não tenho muitos. dos poucos e infelizes que tenho, valem por muitos. e não porquê pesem mais de 100 quilos ou meçam mais de 25 centímetros mas sim por toda a sintonia, palhaçada e química que rola (no bom sentido, é claro).
carinho é legal. eu tento praticar sempre quando é possível e cabível. assim como já disse antes, também, não sigo aquele estilo super-best-friend-restart que todo mundo cultiva hoje em dia. gosto das coisas mais sutís, mais maneiras e marcantes. curto um abraço aqui e um abraço alí, também. vou exemplificar. quando entro na sala 211 da unisa e reconheço uma cara de doença, fico atento. eu curto ficar prestando atenção em quantas pessoas vão parar na frente dela, perguntar se está tudo bem e oferecer um abraço. beleza. pra que isso ? um abraço não vai curar uma pessoa. a não ser que você seja jesus ou a vampira do x-men, isso não vai afetar em nada, só vai demonstrar o quão puxa-saco você está sendo.
tamo-junto-para-o-que-der-e-vier. nunca diga isso, nunca. eu procuro fugir dessa promessa. gosto de dizer que amizade e carinho são sensacionais mas, tem um limite! se eu for pra balada com você e, 5 caipirinhas depois, ver que arranjou briga... sinto muito, se vira. não me ponho em risco diante de idiotice ou falta de malandragem (claro que é uma situação e por ser uma situação, dependendo da situação, minha atitude perante a situação pode mudar.) ao invés de prometer isso, exale coisas mais sutís. diga um 'se precisar de ajuda, me liga' ou um 'se você estiver chorando e precisando de alguém pra jogar poker, passa em casa'.
depois da análise, juntei tudo isso aí em cima e me peguei pensando : 'em qual situação da minha vida ou da vida de qualquer outra pessoa que não seja eu, posso juntar isso tudo ?' trinta segundos depois, percebi que existem apenas duas ocasiões. no seu funeral ou quando você vai pro hospital, e lá fica, internado. é cruel, chato e tudo o mais, eu sei, mas, reflita consigo mesmo e me responda se estou certo ou não.
as vezes a vida é engraçada. certas coisas acontecem com a gente, meio que inusitadamente e, ao fim, aprendemos muito até mesmo com o mais simples. certas palavras possuem mais de um significado lá no dicionário, apenas. quando colocamos elas em prática constatamos que fogem do contexto e que nem tudo é o que parece. não basta ter noção e saber, é necessário presenciar e ter a experiência. não estou aqui para dizer que sou a pessoa mais experiente do mundo. muito pelo contrário. conheço muitos significados que no momento não significam nada pra mim mas que, creio que um dia, com certa vivência, poderei constatar e reescrevê-los.
pois bem. espero que daqui pra frente você reveja as palavras que pôr pra fora da sua boca.
seja coerente com as pessoas e principalmente,
com você mesmo.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
nariz gelado.
eu não sou de praticar demonstrações públicas de afeto, principalmente aquelas mais explícitas. entenda-se explícitas aí como gritaria, gritaria e gritaria. se você pensou besteira, entrou no site errado.
não sou e nunca fui de demonstrar o que sinto através de determinada ação. prefiro recorrer a outras práticas mais sutís mas não menos prazerozas e/ou de fato interessantes. se algum dia você me encontrar na rua e, sei lá o porquê, me ver correr/gritar em direção a alguém, com certeza não serei eu. pode até ser um clone, meu irmão gêmeo do mal ou alguém tão charmoso quanto eu mas, repito, não serei eu.
na minha opinião, certos conceitos estão muito deturpados. sai e entra geração, as coisas tendem a piorar.
na minha época, assistir 'tv cruj' era o bicho. você chegava da escola, engolia todos os seus legumes correndo, subia as escadas tropeçando, sentava no sofázinho de couro da sua vó e por fim, entrava em êxtase. com essa galerinha colorida do mal, não é mais assim. se você gasta 10 minutos do seu dia assistindo 'pateta e max', de duas, uma: é viado ou tem síndrome de down.
na minha época, eu escutava música. tudo bem que era inevitável fugir das modinhas e tal mas, mesmo assim. podemos comparar as modinhas de antigamente com as atuais: creed ou cine ? claudinho e bochecha ou strike ? é o tchan ou justin bieber (se você não gostava de é o tchan, vá pro inferno) ? creio que não preciso nem responder.
na minha época, tudo se baseava na conquista. essa coisa de ir pra balada pegar geral não existia ainda. sinceramente, vejo muito mais graça na perda de tempo, insistência, encheção de saco, trocentos sms's, bom dias, boa noites, 'sinto saudades', 'quero te ver', 'vamos comer um pastel alí', cinema a dois, rachar a conta no restaurante, presentear, receber muito mais presentes do que presentear, intimidade, parceria, risadas e, não menos importante, o famoso 'me abraça que to com frio'.
eu dou valor para o simples. não confunda essa 'simplicidade' com falta de vontade e acomodação. me refiro ao estado de ser onde se deseja pouco para estar feliz. basta um sorriso, uma música e um abraço.
me disseram para escrever algo de coração, coisa que não fazia faz muito tempo. as vezes a idéia fica confusa, dispersa, mas o que prevalece é a intenção. cabe aqui a reflexão de sabermos distinguir o antigo e o novo, além de todos os conceitos que os envolvem. junto a isso, vale a pena fixar também que, mudanças, as vezes não são boas: tiram de você tudo aquilo que você é.
eu não to nem aí pras coisas que virão.
eu vou continuar a assistir pateta e max, a pirar quando ouço tchuruthcucundacunduro, a mandar meus sms's, bom dias, boa noites, ir ao cinema a dois e, se eu passar frio na fila, jogar a indireta do 'meu nariz tá gelado'.
não sou e nunca fui de demonstrar o que sinto através de determinada ação. prefiro recorrer a outras práticas mais sutís mas não menos prazerozas e/ou de fato interessantes. se algum dia você me encontrar na rua e, sei lá o porquê, me ver correr/gritar em direção a alguém, com certeza não serei eu. pode até ser um clone, meu irmão gêmeo do mal ou alguém tão charmoso quanto eu mas, repito, não serei eu.
na minha opinião, certos conceitos estão muito deturpados. sai e entra geração, as coisas tendem a piorar.
na minha época, assistir 'tv cruj' era o bicho. você chegava da escola, engolia todos os seus legumes correndo, subia as escadas tropeçando, sentava no sofázinho de couro da sua vó e por fim, entrava em êxtase. com essa galerinha colorida do mal, não é mais assim. se você gasta 10 minutos do seu dia assistindo 'pateta e max', de duas, uma: é viado ou tem síndrome de down.
na minha época, eu escutava música. tudo bem que era inevitável fugir das modinhas e tal mas, mesmo assim. podemos comparar as modinhas de antigamente com as atuais: creed ou cine ? claudinho e bochecha ou strike ? é o tchan ou justin bieber (se você não gostava de é o tchan, vá pro inferno) ? creio que não preciso nem responder.
na minha época, tudo se baseava na conquista. essa coisa de ir pra balada pegar geral não existia ainda. sinceramente, vejo muito mais graça na perda de tempo, insistência, encheção de saco, trocentos sms's, bom dias, boa noites, 'sinto saudades', 'quero te ver', 'vamos comer um pastel alí', cinema a dois, rachar a conta no restaurante, presentear, receber muito mais presentes do que presentear, intimidade, parceria, risadas e, não menos importante, o famoso 'me abraça que to com frio'.
eu dou valor para o simples. não confunda essa 'simplicidade' com falta de vontade e acomodação. me refiro ao estado de ser onde se deseja pouco para estar feliz. basta um sorriso, uma música e um abraço.
me disseram para escrever algo de coração, coisa que não fazia faz muito tempo. as vezes a idéia fica confusa, dispersa, mas o que prevalece é a intenção. cabe aqui a reflexão de sabermos distinguir o antigo e o novo, além de todos os conceitos que os envolvem. junto a isso, vale a pena fixar também que, mudanças, as vezes não são boas: tiram de você tudo aquilo que você é.
eu não to nem aí pras coisas que virão.
eu vou continuar a assistir pateta e max, a pirar quando ouço tchuruthcucundacunduro, a mandar meus sms's, bom dias, boa noites, ir ao cinema a dois e, se eu passar frio na fila, jogar a indireta do 'meu nariz tá gelado'.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
é isso mesmo e já era.
aê chapa, relaxa.
fica na tua, vai dar uma volta, vai lá fora ver se tá chovendo, abre seu caderno e dá uma estudada, liga o teu playstation na tomada, ouve um coldplay, come um chocolate, toma um copinho d'água, dá uma volta com o cachorro ou faz um ponto cruz com a sua tia-avó. fica tranquilo, por favor.
já aconteceu. não tem volta ou sequer uma maneira viável de consertar. por mais que você queira mudar essa situação, você não vai conseguir. acredite em mim, sou seu amigão.
pois é, a vida é assim. por mais que possamos querer X, teremos Y, sempre. isso é fato comprovado, constatado e puramente real. (se você não manja de álgebra, substitua o primeiro por batata e o segundo por cenoura, é a mesma receita, literalmente).
ponha na cabeça que você não pode esperar certa atitude, reação ou resultado de determinada pessoa ou situação. conforme-se. talvez, com o tempo as coisas melhorem. aquilo que parecia perdido pode mudar de tom completamente e, quando você notar, vai se surpreender. quando você se surpreender, será feliz. quando for feliz, abrirá o maior sorriso do mundo. quando abrir o maior sorriso do mundo, torcerá para que os outros notem. quando os outros notarem, vai poder desligar seu playstation. vai ser assim, como se fosse um ciclo.
boa sorte. se sobreviver, mande notícias.
fica na tua, vai dar uma volta, vai lá fora ver se tá chovendo, abre seu caderno e dá uma estudada, liga o teu playstation na tomada, ouve um coldplay, come um chocolate, toma um copinho d'água, dá uma volta com o cachorro ou faz um ponto cruz com a sua tia-avó. fica tranquilo, por favor.
já aconteceu. não tem volta ou sequer uma maneira viável de consertar. por mais que você queira mudar essa situação, você não vai conseguir. acredite em mim, sou seu amigão.
você foi mal naquela prova que com certeza foi a mais fácil em toda a sua vida, ficou de recuperação, pegou dependência naquela matéria chaaata de doer, repetiu de ano, viu seu time perder com uma cabeçada no último minuto do segundo tempo, chamou a sua galera e ficou em último no campeonatinho de winning eleven, quebrou aquela unha, se cortou com a gilette e ficou com a cara parecendo um rabanete o dia inteiro, pisou no cocô do cachorro, tropeçou na calçada e caiu em cima daquele mesmo cocôzinho, perdeu o último trem, perdeu o último ônibus da madrugada, perdeu o último halls preto que tinha no bolso, percebeu que alguém foi mais maroto que você e comeu aquele último pedacinho de torta de morango que você tinha escondido no fundo da geladeira, você acordou as 5 horas da tarde e percebeu que seus pais foram no restaurante japonês e te abandonaram na companhia de um potinho de purê com legumes, você conheceu aquela cocotinha, se apegou, colocou na cabeça que quer mais, insistiu, plantou bananeira e até esperniou mas, ela não ligou pra você.
pois é, a vida é assim. por mais que possamos querer X, teremos Y, sempre. isso é fato comprovado, constatado e puramente real. (se você não manja de álgebra, substitua o primeiro por batata e o segundo por cenoura, é a mesma receita, literalmente).
ponha na cabeça que você não pode esperar certa atitude, reação ou resultado de determinada pessoa ou situação. conforme-se. talvez, com o tempo as coisas melhorem. aquilo que parecia perdido pode mudar de tom completamente e, quando você notar, vai se surpreender. quando você se surpreender, será feliz. quando for feliz, abrirá o maior sorriso do mundo. quando abrir o maior sorriso do mundo, torcerá para que os outros notem. quando os outros notarem, vai poder desligar seu playstation. vai ser assim, como se fosse um ciclo.
boa sorte. se sobreviver, mande notícias.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
literalmente.
era uma vez uma panqueca. quando pequenina, ainda nos campos de trigo, olhava o horizonte, fixamente. achava tudo aquilo muito lindo, digno de moldura e pintura. não tinha muito o que fazer. sua vida era limitada a ficar fixa, imóvel em seu lugar. devido a tal fardo, imaginava que, a visão que tinha daquele maravilhoso horizonte era infinita. não passava em sua cabeça, outra situação se não a de que, no mundo, tudo se limitava a sua família. para onde quer que olhasse, estava rodeada de seus amigos, coleguinhas e parceiros de fotossíntese. a vida era linda, ah se era ! a rotina consistia em coisas práticas, cujas quais não requisitavam sequer um grão de responsabilidade, literalmente. durante muito tempo, foi a massa mais feliz do mundo. ao passar das manhãs, tardes e noites, chegou o momento de amadurecer, de colher os frutos. não poderia mais chorar, ter medo de sair de casa sozinha, comer e deixar o prato sujo em cima da pia, deixar pra estudar na última hora, gastar toda a sua mesadinha na cantina da escola, ter medo do escuro e não escovar os dentes antes de ir pra cama. pobre panquequinha ! estava deixando toda uma vida de regalias para trás.
passado certo tempo, nossa amiga ganhou um novo lar. ahh, como era linda a vitrine do restaurante ! toda enfeitada com tema italiano e não menos importante, enrolada em um guardanapo verde. ela adorava o verde ! há quem dissesse que era palmeirense roxa, daquelas de chorar rios de molho de tomate na derrota e soltar gritos de alegria ao ver aquele rapaz chileno driblando os corinthianos. num dia desses, assistindo televisão com a galera do serviço, viu algo que lhe chamou a atenção: um pato falante. abstraindo sua irrelevância, atentou para as deliciosas panquecas redondinhas e cheias de mel que o famoso personagem em questão adorava. nesse momento, traçou um objetivo em sua vida: ser parceira de elenco do pato donald. não seria um caminho fácil. essa nova empreitada necessitaria do seu máximo. mesmo sabendo de todos os possíveis percalços, embarcou nessa. a vida havia tomado um novo rumo. um rumo diferente, desconhecido e temeroso, cheio de incertezas, indecisões e incapacidades. nesta sua nova fase, a nossa querida panquequinha estuda até não conseguir ficar mais acordada, vai na academia pois a idade chegou e com ela alguns quilinhos a mais, não sai mais da sauna e pula direto na piscina pois sabe que o perigo de choque térmico é grande, tenta não dormir tarde pois trabalha e estuda o dia inteiro, vai pra balada com os amigos e imita todas aquelas dancinhas sensacionais, aprendeu inglês e francês, vai pra casa dos primos no interior e mata a saudade que nunca acaba (aliás, tem um primo que é um bolinho, literalmente) e procura não mais prometer o que não pode cumprir.
aos 20, está terminando a faculdade e quer sair do restaurante, morar sozinha, sem os pais. por mais que eles considerem o mundo lá fora canibal e sedento por panquecas, ela quer arriscar. sonha em morar sozinha, em sua própria caixinha de comida italiana na sessão de congelados. não passa de um sonho, como dito antes. para tal feito, terá que amadurecer mais um pouquinho mas, nem tanto. sabe que se amadurecer demais, pode estragar, literalmente. mesmo com todas as evoluções e mudanças, continua colecionando álbuns de figurinha, a jogar bola descalço na chuva, a esboçar um moicano no banho, a comer porcaria antes de dormir, a gostar de uma boa companhia em dias de chuva, de uma boa panquequinha em dias que sejam/fiquem mais quentes, a comprar bala na padaria, falar palavrão quando perde um gol feito no videogame e a tomar fanta uva quente.
é meus caros.
essa panqueca sou eu, literalmente.
passado certo tempo, nossa amiga ganhou um novo lar. ahh, como era linda a vitrine do restaurante ! toda enfeitada com tema italiano e não menos importante, enrolada em um guardanapo verde. ela adorava o verde ! há quem dissesse que era palmeirense roxa, daquelas de chorar rios de molho de tomate na derrota e soltar gritos de alegria ao ver aquele rapaz chileno driblando os corinthianos. num dia desses, assistindo televisão com a galera do serviço, viu algo que lhe chamou a atenção: um pato falante. abstraindo sua irrelevância, atentou para as deliciosas panquecas redondinhas e cheias de mel que o famoso personagem em questão adorava. nesse momento, traçou um objetivo em sua vida: ser parceira de elenco do pato donald. não seria um caminho fácil. essa nova empreitada necessitaria do seu máximo. mesmo sabendo de todos os possíveis percalços, embarcou nessa. a vida havia tomado um novo rumo. um rumo diferente, desconhecido e temeroso, cheio de incertezas, indecisões e incapacidades. nesta sua nova fase, a nossa querida panquequinha estuda até não conseguir ficar mais acordada, vai na academia pois a idade chegou e com ela alguns quilinhos a mais, não sai mais da sauna e pula direto na piscina pois sabe que o perigo de choque térmico é grande, tenta não dormir tarde pois trabalha e estuda o dia inteiro, vai pra balada com os amigos e imita todas aquelas dancinhas sensacionais, aprendeu inglês e francês, vai pra casa dos primos no interior e mata a saudade que nunca acaba (aliás, tem um primo que é um bolinho, literalmente) e procura não mais prometer o que não pode cumprir.
aos 20, está terminando a faculdade e quer sair do restaurante, morar sozinha, sem os pais. por mais que eles considerem o mundo lá fora canibal e sedento por panquecas, ela quer arriscar. sonha em morar sozinha, em sua própria caixinha de comida italiana na sessão de congelados. não passa de um sonho, como dito antes. para tal feito, terá que amadurecer mais um pouquinho mas, nem tanto. sabe que se amadurecer demais, pode estragar, literalmente. mesmo com todas as evoluções e mudanças, continua colecionando álbuns de figurinha, a jogar bola descalço na chuva, a esboçar um moicano no banho, a comer porcaria antes de dormir, a gostar de uma boa companhia em dias de chuva, de uma boa panquequinha em dias que sejam/fiquem mais quentes, a comprar bala na padaria, falar palavrão quando perde um gol feito no videogame e a tomar fanta uva quente.
é meus caros.
essa panqueca sou eu, literalmente.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
mary jane.
eu curto o homem-aranha. ele tem uma vida super manjada. veste sua fantasia, solta uma teia aqui, gruda num poste ali, ajuda velhinhas a atravessarem a rua e ao fim do dia, quando chega em casa, tem um jantar quentinho em cima da mesa e, não menos importante, a Mary Jane esperando lá no quarto. sensacional, sensacional. é a mais pura e literal tradução de heroísmo que alguém pode imaginar. é claro que, como sujeito-homem esperto que é, não trabalha. ele vive de propaganda, marketing e vende sua imagem pra álbuns de figurinha, escovas de dente e videogames.
eu não sei soltar teia, muito menos grudar em postes ou salvar velhinhas. triste, não? pois é. tenho que apelar para as minhas habilidades manuais, culinárias e intelectuais. não posso ficar esperando que coisas boas caiam do céu ou que maravilhas saiam de uma caixinha de sapato (eu até poderia mas, infelizmente, me faltam habilidades mágicas, cartola e varinha). cabe a mim correr atrás das coisas, do dinheiro e do sucesso.
técnicamente, é uma receita 'fácil'. dinheiro vem com sucesso, sucesso vem com empenho, empenho vem com boa vontade, boa vontade vem com disposição e disposição vem com muito, mas muito cafézinho. pois bem, aí você vai me dizer :
'comprei 3 sacas de café, uma cafeteira elétrica e tomei um red bull pra garantir mas, mesmo assim o dinheiro não veio!'
como eu disse anteriormente e fiz questão de colocar aspas, repito: é uma receita 'fácil'.
mais uma vez, não depende de você. não basta ser a pessoa mais empenhada, dedicada e com o QI mais alto da sua rodinha de truco. de nada vai adiantar se você não tiver um pouquinho de sorte. ultimamente eu venho refletindo sobre isso e, meio que conclui que sucesso, carreira e dinheiro, são coisas um tanto quanto 'passageiras'. podem vir e ir, independente de você, independente do cósmos e do universo. é tudo uma questão de momento e/ou aquela famosa expressão que diz 'um dia estamos por cima e no outro, por baixo'.
a não ser que você seja autônomo, se o seu chefe não quiser, nunca será. fica a dica.
se você for sagaz, vai fazer que nem o homem aranha.
vai pegar uma oportunidade, grudar nela como nunca e, por fim, amar as velhinhas.
eu não sei soltar teia, muito menos grudar em postes ou salvar velhinhas. triste, não? pois é. tenho que apelar para as minhas habilidades manuais, culinárias e intelectuais. não posso ficar esperando que coisas boas caiam do céu ou que maravilhas saiam de uma caixinha de sapato (eu até poderia mas, infelizmente, me faltam habilidades mágicas, cartola e varinha). cabe a mim correr atrás das coisas, do dinheiro e do sucesso.
técnicamente, é uma receita 'fácil'. dinheiro vem com sucesso, sucesso vem com empenho, empenho vem com boa vontade, boa vontade vem com disposição e disposição vem com muito, mas muito cafézinho. pois bem, aí você vai me dizer :
'comprei 3 sacas de café, uma cafeteira elétrica e tomei um red bull pra garantir mas, mesmo assim o dinheiro não veio!'
como eu disse anteriormente e fiz questão de colocar aspas, repito: é uma receita 'fácil'.
mais uma vez, não depende de você. não basta ser a pessoa mais empenhada, dedicada e com o QI mais alto da sua rodinha de truco. de nada vai adiantar se você não tiver um pouquinho de sorte. ultimamente eu venho refletindo sobre isso e, meio que conclui que sucesso, carreira e dinheiro, são coisas um tanto quanto 'passageiras'. podem vir e ir, independente de você, independente do cósmos e do universo. é tudo uma questão de momento e/ou aquela famosa expressão que diz 'um dia estamos por cima e no outro, por baixo'.
a não ser que você seja autônomo, se o seu chefe não quiser, nunca será. fica a dica.
se você for sagaz, vai fazer que nem o homem aranha.
vai pegar uma oportunidade, grudar nela como nunca e, por fim, amar as velhinhas.
domingo, 4 de julho de 2010
uva passa.
sejamos frios, 'pra variar' : na nossa vida, vidinha ou vidão, tudo vai passar.
podem passar os dias, as horas e os minutos e, sem você notar, sua história termina. outros vem e outros vão junto, é a lei da natureza. a não ser nos porta retratos e fitas cassete, infelizmente, ainda não foi descoberta uma forma de prolongar o que queremos. é fato que todo mundo em sã consciência, em determinado momento, quis que algo fosse pra sempre.
pois é, cassia eller que o diga.
eu mesmo, vou ser sincero com todos vocês. já quis que minha vida parasse no tempo. já quis que, não importasse como, tudo o que eu tinha ao meu redor fosse eterno, estagnado. tudo bem que, olhando pra trás, hoje, percebo que eu não sabia o tamanho do meu engano. acho que conforme as etapas chegam e vão, as idéias mudam. é só você se relembrar da sua infância. aos 8 anos de idade, o pico de adrenalina que um ser humano podia ter, era ir na quitanda da esquina comprar um punhado de bala (fiado, é claro. aos 8 anos ninguém tem cacife, né). por mais que a sua mãe te enchesse, batesse ou roubasse sua balinhas, você era feliz, afinal, a moça da quitanda gostava de você e fazia questão de te ver com aquele sorriso largo no rosto, de orelha a orelha. 10 anos depois, não muda muita coisa. a diferença crucial aqui, são os hormônios. lembra da moça da quitanda ? ela cresceu, você também. logo, podemos imaginar novas intenções. puras, é claro.
eu diria que alguns conceitos de perfeição e/ou satisfação vem, ficam e depois de algum tempo se vão, mas existem aqueles que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar.
aquele velho bordão barato, chato mas que todo mundo usa, nesse caso, é bem vindo. 'não se pode ser criança rapaz, você tem que crescer, tomar vergonha na cara'.
tá, tá, tá ! vou tomar vergonha na cara ! estudar mais, ser ético, responsável e abaixar a tampa da privada. vou virar gente, mesmo que demore um pouco, ok ? só me faça um favor : toddynho e videogame, nisso não se meta, champs.
deixemos a vida seguir seu rumo. bem ou mal, vai passar, é questão de tempo, você vai ver : passa. vou viver, vou contar as horas, os minutos, quantos copinhos de matte tomei, quantos pokemons capturei, quantos foras levei, quantas vezes me decepcionei, quantas vezes te decepcionei e até, quantas vezes não escovei os dentes antes de dormir. vou seguir essa rotina mas não vou, de forma alguma, repensar as situações. o que foi, não é mais. o que é, tem que ser aproveitado e principalmente, vivido. o que virá, já cansei de dizer, ninguém sabe. pimba.
(obs: bons flúídos se aproximam, haha.)
podem passar os dias, as horas e os minutos e, sem você notar, sua história termina. outros vem e outros vão junto, é a lei da natureza. a não ser nos porta retratos e fitas cassete, infelizmente, ainda não foi descoberta uma forma de prolongar o que queremos. é fato que todo mundo em sã consciência, em determinado momento, quis que algo fosse pra sempre.
pois é, cassia eller que o diga.
eu mesmo, vou ser sincero com todos vocês. já quis que minha vida parasse no tempo. já quis que, não importasse como, tudo o que eu tinha ao meu redor fosse eterno, estagnado. tudo bem que, olhando pra trás, hoje, percebo que eu não sabia o tamanho do meu engano. acho que conforme as etapas chegam e vão, as idéias mudam. é só você se relembrar da sua infância. aos 8 anos de idade, o pico de adrenalina que um ser humano podia ter, era ir na quitanda da esquina comprar um punhado de bala (fiado, é claro. aos 8 anos ninguém tem cacife, né). por mais que a sua mãe te enchesse, batesse ou roubasse sua balinhas, você era feliz, afinal, a moça da quitanda gostava de você e fazia questão de te ver com aquele sorriso largo no rosto, de orelha a orelha. 10 anos depois, não muda muita coisa. a diferença crucial aqui, são os hormônios. lembra da moça da quitanda ? ela cresceu, você também. logo, podemos imaginar novas intenções. puras, é claro.
eu diria que alguns conceitos de perfeição e/ou satisfação vem, ficam e depois de algum tempo se vão, mas existem aqueles que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar.
aquele velho bordão barato, chato mas que todo mundo usa, nesse caso, é bem vindo. 'não se pode ser criança rapaz, você tem que crescer, tomar vergonha na cara'.
tá, tá, tá ! vou tomar vergonha na cara ! estudar mais, ser ético, responsável e abaixar a tampa da privada. vou virar gente, mesmo que demore um pouco, ok ? só me faça um favor : toddynho e videogame, nisso não se meta, champs.
deixemos a vida seguir seu rumo. bem ou mal, vai passar, é questão de tempo, você vai ver : passa. vou viver, vou contar as horas, os minutos, quantos copinhos de matte tomei, quantos pokemons capturei, quantos foras levei, quantas vezes me decepcionei, quantas vezes te decepcionei e até, quantas vezes não escovei os dentes antes de dormir. vou seguir essa rotina mas não vou, de forma alguma, repensar as situações. o que foi, não é mais. o que é, tem que ser aproveitado e principalmente, vivido. o que virá, já cansei de dizer, ninguém sabe. pimba.
(obs: bons flúídos se aproximam, haha.)
segunda-feira, 28 de junho de 2010
eu mesmo.
sono, muito sono, ajeita o despertador, acorda com o despertador tocando, reprograma o despertador, volta a dormir, briga com o despertador mais umas 5 vezes e só depois acorda. suco de melancia, de uva sem caroço, de pêra sem fiapo e de manga com muito açucar. curte um mousse e um pudim mas prefere a simples paçoquinha. prefere uma noite em casa assistindo qualquer filme que passar na tv ao invés de fazer um social barato com qualquer companhia. fica no canto, não é de falar muito mas, quando fala, se apega rápido demais. odeia quando ganha pijama, cueca, camiseta feia pra caralho e 2 números maiores que o seu. faz carinho no cachorro, pega no colo, começa um diálogo super filosófico, pergunta como foi o seu dia e como estava a ração, isso tudo sem ningúem por perto e com aquela típica voz fina de quem fala com um cachorro. mania de escrever tudo por extenso e sem erros no msn, estralar o dedão com uma mão só, esquecer o carro na rua e dar um tapa no cabelo 5 vezes antes de sair de casa (mesmo que, todas as vezes, o vento vem e chacoalha tudo). sente saudades, se conforma, fica angustiado e volta a ser sentir saudades de estar conformado. quando tem problemas, dúvidas e precisa de alguma sugestão, ao invés de ligar pra qualquer um, prefere ficar uns bons momentos sentado na lavanderia com o cachorro, batendo aquele papo filosófico de sempre. acha engraçado que, com um olhar, muita coisa pode ser descoberta. não acredita em destino ou coisas do tipo mas, sabe que podemos mexer uns pauzinhos aqui e ali. gosta de abraços apertados, que pegam de surpresa, que são roubados e que, digamos, tem consequências interessantes. tem caráter forte, não liga pra opiniões-não-construtivas, abomina pessoas que vivem dentro de uma bolha. vai na academia duas ou três vezes por semana no máximo e, quando não vai, pratica algumas abdominais no chão do quarto, com platéia em volta. dependendo do dia, varia entre kings of leon, cake, kanye west, beirut, pitbull, the temptations, daft punk, jorge e matheus, fernando e sorocaba, movéis coloniais de acaju e até djavu. não gosta de alguns alunos, têm vontade de chutar uns e esmurrar outros. tem tatuagem e já roubou placa de sinalização da rua mas apesar de tudo, não é maloqueiro. quando sai com os amigos, por incrível que pareça, (se esforça) imita as coreografias 'made in' coração sertanejo. odeia sopa, vuvuzela e shampoo com cheiro forte. passa as madrugadas jogando videogame com os primos, relembrando os velhos tempos e pedindo para que certas coisas continuem sendo as mesmas. gosta das coisas simples, nao gosta de extravagâncias e, se pudesse, viveria no meio do nada, com apenas uma latinha de chá mate, uma poltrona bem confortável e alguns créditos pra poder enviar sms. tem saudades do avô, saudades de assistir os jogos do palmeiras ao lado dele, servir de 'assistente' no caixa do banco, chora ao se lembrar de tudo isso e inclusive, ao escrever sobre.
por último e não menos importante, não tem medo de por tudo isso pra fora. tem personalidade.
por último e não menos importante, não tem medo de por tudo isso pra fora. tem personalidade.
terça-feira, 15 de junho de 2010
o que acontece quando nao acontece.
depende, talvez sim, talvez não e até 'vareia', quem sabe.
expectativa é uma coisa, sutilmente dizendo, foda.
dependendo do esperado, pode vir em grandes, médias ou em doses homeopáticas. por mais banal que seja ou não, sempre há de existir. uma vez uma amiga me disse, que a expectativa se traduz em uma simples cadeia de fatos : é o que acontece quando acontece ou ainda, o que acontece quando não acontece. confuso ? com certeza.
vou tentar esclarecer a situação.
imaginemos uma bela manhã ensolarada, um calor do capeta, os passarinhos cantando, suor, muito suor e você lá, indo pra faculdade. é um dia especial. você está esperando por ele a mais ou menos 6 meses, desde o início do semestre. é dia de prova. prova daquela matéria mais filha-da-mãe que você estuda (ou pelo menos deveria). como bom aluno interessado que é, já tinha a data de hoje planejada há muito tempo, anotadinha na primeira página da sua agenda da hello kitty. como péssimo e irresponsável estudante, acabou de terminar os estudos (diga-se de passagem, começou a estudar s-o-m-e-n-t-e ontem a noite, depois de assistir Pânico e descer 3 vezes pra fazer um lanchinho). foi uma madrugada longa, regada a muito café e biscoito água e sal. pois bem. você senta na carteira, esboça uma pseudo-cola no apoio do braço (exatamente onde você vai repousar seu cotovelo), dá aquela lidinha na xerox da cibele .. ops.. nas suas anotações e começa a batalha. tic tac, tic tac. você sai da prova de cabeça erguida, batendo no peito e dizendo : 'gabaritei essa merda'. neste ponto, todos os hormônios existentes e inexistentes, já agiram sobre o seu cerébro. a expectativa que você sentia durante 6 meses, foi embora. o pior já passou. bola pra frente, que venha o próximo semestre.
é isso que acontece quando acontece : meta cumprida, aquela sensação de 'que venha a próxima', explosão de alegria ou, quando já é esperado algo não muito bom, conformação (afinal, 'não poderia ser pior').
bom, nem toda expectativa é boa ou saudável. por mais que sonhemos com possibilidades mirabolantes e certezas absolutas, quebrar a cara é algo que faz parte do cotidiano de 11 a cada 10 pessoas. vamos colocar a cabeça pra funcionar de novo.
temperatura da água : 32°C.
sabonete e shampoo: o mais cheiroso que você tiver na janelinha do banheiro.
gilette: mach series 30.
perfume: você não precisa, é cheiroso por natureza.
halls: preto (diga-se de passagem, você comprou 2 pacotes ontem, só pra garantir).
vestuário: uma camisa bem colada, pra ela ver que você malha e aquela creatina veterinária que você descolou com seu treinador da academia tá fazendo efeito.
você entra em seu carro/ônibus/bicicleta, abre aquele famoso sorriso 'orelha-a-orelha' e bota o pé na estrada, afinal, você tem um encontro romântico com aquela cocotinha que você conversa no msn e manda recadinhos nas fotos do orkut há meses ! pulando a parte chata, se imagine agora, tomando uma bela duma bota. delícia, não ? levou pro ralo, literalmente, toda uma expectativa construída por você e SÓ você, independente do que a desgraçada pensava, durante sei lá, dias, semanas, meses.
é isso o que acontece quando não acontece : decepção, chororô, vasos sendo jogados contra a parede, longas conversas-desabafadoras com seu (suposto) super amigão e, não menos importante, aquele famoso 'status depressivo' no msn.
é complicado, eu sei, mas juntando todos esses fragmentos, vou fazer a parte mais difícil, concluir : não fuja dela. por mais que tentamos (ou pelo menos, eu) fugir, sempre vai haver algo que crie tensão. isso não é ruim, claro que não. ter expectativa é fundamental para querermos algo. ser apático com as situações seria, no mínimo, frio. tenha suas expectativas mas, saiba distinguí-las entre boas e más influências. até que ponto certa coisa/pessoa pode me fazer bem/mal ? não é fácil achar essa resposta. quebrar a cara é bom, cria cicatrizes.
ponha na balança a intensidade. saiba que, no fim das contas, certas coisas não podem ter 'salvação'. por mais que tentemos mudá-las, são um tanto quanto inevitáveis.
lembre-se também, que você pode comprar 15 caixas de halls preto ou até, quem sabe, ter uma ferrari. você não vai conseguir nada sem fazer uma plástica antes.
(obs: 1500 visitas ! obrigado pelo reconhecimento.)
expectativa é uma coisa, sutilmente dizendo, foda.
dependendo do esperado, pode vir em grandes, médias ou em doses homeopáticas. por mais banal que seja ou não, sempre há de existir. uma vez uma amiga me disse, que a expectativa se traduz em uma simples cadeia de fatos : é o que acontece quando acontece ou ainda, o que acontece quando não acontece. confuso ? com certeza.
vou tentar esclarecer a situação.
imaginemos uma bela manhã ensolarada, um calor do capeta, os passarinhos cantando, suor, muito suor e você lá, indo pra faculdade. é um dia especial. você está esperando por ele a mais ou menos 6 meses, desde o início do semestre. é dia de prova. prova daquela matéria mais filha-da-mãe que você estuda (ou pelo menos deveria). como bom aluno interessado que é, já tinha a data de hoje planejada há muito tempo, anotadinha na primeira página da sua agenda da hello kitty. como péssimo e irresponsável estudante, acabou de terminar os estudos (diga-se de passagem, começou a estudar s-o-m-e-n-t-e ontem a noite, depois de assistir Pânico e descer 3 vezes pra fazer um lanchinho). foi uma madrugada longa, regada a muito café e biscoito água e sal. pois bem. você senta na carteira, esboça uma pseudo-cola no apoio do braço (exatamente onde você vai repousar seu cotovelo), dá aquela lidinha na xerox da cibele .. ops.. nas suas anotações e começa a batalha. tic tac, tic tac. você sai da prova de cabeça erguida, batendo no peito e dizendo : 'gabaritei essa merda'. neste ponto, todos os hormônios existentes e inexistentes, já agiram sobre o seu cerébro. a expectativa que você sentia durante 6 meses, foi embora. o pior já passou. bola pra frente, que venha o próximo semestre.
é isso que acontece quando acontece : meta cumprida, aquela sensação de 'que venha a próxima', explosão de alegria ou, quando já é esperado algo não muito bom, conformação (afinal, 'não poderia ser pior').
bom, nem toda expectativa é boa ou saudável. por mais que sonhemos com possibilidades mirabolantes e certezas absolutas, quebrar a cara é algo que faz parte do cotidiano de 11 a cada 10 pessoas. vamos colocar a cabeça pra funcionar de novo.
temperatura da água : 32°C.
sabonete e shampoo: o mais cheiroso que você tiver na janelinha do banheiro.
gilette: mach series 30.
perfume: você não precisa, é cheiroso por natureza.
halls: preto (diga-se de passagem, você comprou 2 pacotes ontem, só pra garantir).
vestuário: uma camisa bem colada, pra ela ver que você malha e aquela creatina veterinária que você descolou com seu treinador da academia tá fazendo efeito.
você entra em seu carro/ônibus/bicicleta, abre aquele famoso sorriso 'orelha-a-orelha' e bota o pé na estrada, afinal, você tem um encontro romântico com aquela cocotinha que você conversa no msn e manda recadinhos nas fotos do orkut há meses ! pulando a parte chata, se imagine agora, tomando uma bela duma bota. delícia, não ? levou pro ralo, literalmente, toda uma expectativa construída por você e SÓ você, independente do que a desgraçada pensava, durante sei lá, dias, semanas, meses.
é isso o que acontece quando não acontece : decepção, chororô, vasos sendo jogados contra a parede, longas conversas-desabafadoras com seu (suposto) super amigão e, não menos importante, aquele famoso 'status depressivo' no msn.
é complicado, eu sei, mas juntando todos esses fragmentos, vou fazer a parte mais difícil, concluir : não fuja dela. por mais que tentamos (ou pelo menos, eu) fugir, sempre vai haver algo que crie tensão. isso não é ruim, claro que não. ter expectativa é fundamental para querermos algo. ser apático com as situações seria, no mínimo, frio. tenha suas expectativas mas, saiba distinguí-las entre boas e más influências. até que ponto certa coisa/pessoa pode me fazer bem/mal ? não é fácil achar essa resposta. quebrar a cara é bom, cria cicatrizes.
ponha na balança a intensidade. saiba que, no fim das contas, certas coisas não podem ter 'salvação'. por mais que tentemos mudá-las, são um tanto quanto inevitáveis.
lembre-se também, que você pode comprar 15 caixas de halls preto ou até, quem sabe, ter uma ferrari. você não vai conseguir nada sem fazer uma plástica antes.
(obs: 1500 visitas ! obrigado pelo reconhecimento.)
domingo, 6 de junho de 2010
frio.
bom, eu me defino como um urso polar : branco, cheio de fome, curto um salmão, durmo pra caralho e não menos importante, sou fofinho.
desde sempre, prefiro uma boa e quentinha lareira à uma tarde na praia, suando e grudando no banco de couro do carro. tudo bem que, aqui cabe aquela velha discussão familiar sobre a lareira. você pode ter ter até dez delas em casa mas nunca, repito, NUNCA vai poder acendê-la: vai sujar toda a sala, vai fazer sua mãe ter um ataque de rinite e vai contribuir pro aquecimento global.
tem gente que quando chega aos 15, 16 anos, começa a sonhar acordado com a famosa viagem pra porto seguro. sol, pinga e micareta. ahh, delicia, né ? não.
eu não curto micareta, muito menos sol. no meu terceiro ano de colegial, minha turma foi pra bariloche. é, bariloche, lá na argentina, na patagonia, no frio, no gelo, na neve ! dizem que porto é o 'paraíso' e tudo mais. lá com os hermanos, percebi que é tudo igual. só se mudam a quantidade de roupa no corpo e os alfajores.
mas enfim, galerinha do mal, por que não gostar do frio ?
'ahh, é muita roupa' ou 'ahh, meu nariz fica melado, pingando e coçando', ou ainda 'ahh, nem da pra ver as cocotinhas de shortinhos..'.
sinceramente ? é verdade, não nego, mas, tudo tem seus prós e contras. quer uma lista (aliás, revendo alguns posts antigos pude perceber que eu curto fazer listas, por mais que sejam automáticas, haha) ? vamos lá :
chocolate quente, missoshiru, sopa de ervilha, caldo verde, banhos super-hiper-quentes-que-deixam-o-vidro-do-banheiro-embassado (nas versões 10, 15 e 400 minutos), lareira, marshmallow, fondue, filme no sofá com aquela cobertinha bem brega, enrolar na cama até tarde e é claro que se você puder fazer tudo isso acompanhado/abraçado, fica duas vezes melhor.
por fim e não menos importante, um ano tem 12 meses e, pelas minhas contas, cujas quais acabei de fazer, o frio está presente em mais ou menos 3 destes meses, apenas. o que isso significa ? 25% de frio no ano ! é muito pouco. uma pena.
pois bem, vamos aproveitar esse tempo.
nada de sol e praia. jogue os seus lápis de cor fora, ponha sua televisão no modo preto e branco.
viva o cinza !
atchim. :)
desde sempre, prefiro uma boa e quentinha lareira à uma tarde na praia, suando e grudando no banco de couro do carro. tudo bem que, aqui cabe aquela velha discussão familiar sobre a lareira. você pode ter ter até dez delas em casa mas nunca, repito, NUNCA vai poder acendê-la: vai sujar toda a sala, vai fazer sua mãe ter um ataque de rinite e vai contribuir pro aquecimento global.
tem gente que quando chega aos 15, 16 anos, começa a sonhar acordado com a famosa viagem pra porto seguro. sol, pinga e micareta. ahh, delicia, né ? não.
eu não curto micareta, muito menos sol. no meu terceiro ano de colegial, minha turma foi pra bariloche. é, bariloche, lá na argentina, na patagonia, no frio, no gelo, na neve ! dizem que porto é o 'paraíso' e tudo mais. lá com os hermanos, percebi que é tudo igual. só se mudam a quantidade de roupa no corpo e os alfajores.
mas enfim, galerinha do mal, por que não gostar do frio ?
'ahh, é muita roupa' ou 'ahh, meu nariz fica melado, pingando e coçando', ou ainda 'ahh, nem da pra ver as cocotinhas de shortinhos..'.
sinceramente ? é verdade, não nego, mas, tudo tem seus prós e contras. quer uma lista (aliás, revendo alguns posts antigos pude perceber que eu curto fazer listas, por mais que sejam automáticas, haha) ? vamos lá :
chocolate quente, missoshiru, sopa de ervilha, caldo verde, banhos super-hiper-quentes-que-deixam-o-vidro-do-banheiro-embassado (nas versões 10, 15 e 400 minutos), lareira, marshmallow, fondue, filme no sofá com aquela cobertinha bem brega, enrolar na cama até tarde e é claro que se você puder fazer tudo isso acompanhado/abraçado, fica duas vezes melhor.
por fim e não menos importante, um ano tem 12 meses e, pelas minhas contas, cujas quais acabei de fazer, o frio está presente em mais ou menos 3 destes meses, apenas. o que isso significa ? 25% de frio no ano ! é muito pouco. uma pena.
pois bem, vamos aproveitar esse tempo.
nada de sol e praia. jogue os seus lápis de cor fora, ponha sua televisão no modo preto e branco.
viva o cinza !
atchim. :)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
coleta seletiva.
meu círculo social é estreito.
eu diria que posso dividí-lo em partes ou camadas, seja lá como você preferir.
fazendo uma comparação digna de aplausos, meu circulo social está no mesmo patamar de uma parede em construção. vejamos o porquê.
tem gente que eu vejo e ignoro.
me diga, do fundo do seu humilde coração : por quê eu tenho que ser a pessoa mais simpática do mundo com aqueles que nem sequer olham pra minha cara ? porra, eu tenho mais o que fazer do que perder meu tempo fazendo social a toa. odeio as patricinhas, gente que anda com o som ligado no último volume e com o braço pra fora do carro, que grita 'OI AMIIIIIIIIIIIIIIIGA' e que pega todas as menininhas do berçário/ensino fundamental/colegial/catequese. bah tchê.
tem gente que eu vejo e ignoro... mas aí eu repenso e estendo o braço.
essa categoria é muito legal. aqui, entram todas as pessoas com as quais não tenho amizade mas, ao mesmo tempo, tenho simpatia. uma coisa é você ter um pré-conceito de alguém (sim, muitas vezes eu tenho!) e se afastar ou nem sequer se aproximar mas, por outro lado, estender o braço para os zé ninguéns, é bom as vezes. posso admitir que, em meu pré-julgamento já estive errado muitas vezes e que, quando estendi meu braço, percebi que estava errado. aqui entram aqueles que me dão sorrisinhos-de-canto-de-boca, um 'oi' sem som (aquele famoso 'oi' em que você levanta a mão, finge que vai dizer algo mas no fim, apenas gesticula) e claro, acenos de cabeça.
tem gente que eu vejo e adiciono no msn.
depois de ter estendido o braço, quando eu percebo que meu relógio continua lá, caio na real de que a pessoa é de confiança. adiciono no msn. claro que isso não quer dizer que vamos virar super amigos, amiguxos ou ir no palestra itália juntos. eu diria que é um modo de triagem. me diga : quantas vezes você passa os olhos pela sua lista do msn, vê aqueles 237 amigos que não lembra quem são, franze a testa, tenta lembrar e então, apaga ou bloqueia ? aqui entram as pessoas do meu corredor da clínica, do corredor vizinho, que sentavam perto de mim no cursinho do CFC, que são amigos dos meus amigos e que eu conheci em uma festa/churrasco/batizado/bingo e que nunca mais vou ver na minha vida.
tem gente que eu vejo na escola e nunca mais vejo, nem pintado de ouro.
'a gente vai ser amigo pra sempre' ou 'depois que a gente sair daqui, vamo marcar um churras mensal hein!'. ah, até parece ! quem já não se iludiu com isso ? você pode ter essa pessoa no orkut e até dar oi quando encontra na rua mas, nunca vai ser como antes. não insista. amizades de colegial raramente são duradouras. é claro, que existem suas excessões, não precisam me xingar. entram aqui, obviamente, ex-super amigos do colégio. e só.
tem gente que eu vejo e vou pra balada/barzinho/churrasco/qualquer ocasião social.
quando você está numa roda de amigos, nunca vai ser amigo de todo mundo. sempre vão existir aquelas pessoas que você conversa normalmente, tem msn, orkut, manda mensagenzinha no celular mas, fica nisso. a amizade pode até ficar mais forte, mas, pra estar nesses nível, é tenso. aqui entram todas as pessoas que você vê só quando sai com respectivo amigo, acontecem eventos na sua faculdade/colégio/família e quando vocêfaz aniversário e te mandam aquele famoso scrap padrão no orkut : 'e aí mulheke, beleza? feliz aniversário ! vamo marcar alguma aí ! abraço.'
tem gente que eu dou valor.
não preciso falar muito. pra essas pessoas, não existe tempo ruim e nem tempo bom. elas estão alí do teu lado, na maioria das vezes, pra não dizer sempre. são as pessoas que você não dá oi, não estende o braço e nem conversa no msn diariamente. isso tudo não é necessário. basta você chegar perto dela, dizer aquele carinhoso 'e aí vagabundo' de sempre e abrir o sorriso. aqui entram todos aqueles que pegam menininhas descalços e com o pé sujo de lama, que reutilizam o babador dos pacientes, que tem uma puta cabeça gigante, que tem a unha encravada, que cresceram com você dentro do escoteiro e que agora são 'quase parte da família', aqueles que você chama de primos e tocam gaita e/ou são pegos se molestando no meio da sala, aquelas que te pedem uma bitoquinha em troca de um sugador cirúrgico e claro, aquelas que falam engraçado e só fazem merda quando bebem (ou não).
o que podemos concluir com isso ? acho que hoje, a reflexão fica a cargo de vocês.
baseado nisso tudo, tenha em mente ao menos uma coisa : você não precisa ser popular que nem o michael jackson. você precisa ter a capacidade de saber discernir quem é bom, quem te faz bem e quem te quer bem. com isso, já dá pra viver.
só vai te faltar comida e dinheiro.
se bem que, se você conhecer muita gente, pode rolar um empréstimo. não ?
(obs: reforçando que não tenho preconceitos contra ninguém, até mesmo com aqueles encravados.)
eu diria que posso dividí-lo em partes ou camadas, seja lá como você preferir.
fazendo uma comparação digna de aplausos, meu circulo social está no mesmo patamar de uma parede em construção. vejamos o porquê.
tem gente que eu vejo e ignoro.
me diga, do fundo do seu humilde coração : por quê eu tenho que ser a pessoa mais simpática do mundo com aqueles que nem sequer olham pra minha cara ? porra, eu tenho mais o que fazer do que perder meu tempo fazendo social a toa. odeio as patricinhas, gente que anda com o som ligado no último volume e com o braço pra fora do carro, que grita 'OI AMIIIIIIIIIIIIIIIGA' e que pega todas as menininhas do berçário/ensino fundamental/colegial/catequese. bah tchê.
tem gente que eu vejo e ignoro... mas aí eu repenso e estendo o braço.
essa categoria é muito legal. aqui, entram todas as pessoas com as quais não tenho amizade mas, ao mesmo tempo, tenho simpatia. uma coisa é você ter um pré-conceito de alguém (sim, muitas vezes eu tenho!) e se afastar ou nem sequer se aproximar mas, por outro lado, estender o braço para os zé ninguéns, é bom as vezes. posso admitir que, em meu pré-julgamento já estive errado muitas vezes e que, quando estendi meu braço, percebi que estava errado. aqui entram aqueles que me dão sorrisinhos-de-canto-de-boca, um 'oi' sem som (aquele famoso 'oi' em que você levanta a mão, finge que vai dizer algo mas no fim, apenas gesticula) e claro, acenos de cabeça.
tem gente que eu vejo e adiciono no msn.
depois de ter estendido o braço, quando eu percebo que meu relógio continua lá, caio na real de que a pessoa é de confiança. adiciono no msn. claro que isso não quer dizer que vamos virar super amigos, amiguxos ou ir no palestra itália juntos. eu diria que é um modo de triagem. me diga : quantas vezes você passa os olhos pela sua lista do msn, vê aqueles 237 amigos que não lembra quem são, franze a testa, tenta lembrar e então, apaga ou bloqueia ? aqui entram as pessoas do meu corredor da clínica, do corredor vizinho, que sentavam perto de mim no cursinho do CFC, que são amigos dos meus amigos e que eu conheci em uma festa/churrasco/batizado/bingo e que nunca mais vou ver na minha vida.
tem gente que eu vejo na escola e nunca mais vejo, nem pintado de ouro.
'a gente vai ser amigo pra sempre' ou 'depois que a gente sair daqui, vamo marcar um churras mensal hein!'. ah, até parece ! quem já não se iludiu com isso ? você pode ter essa pessoa no orkut e até dar oi quando encontra na rua mas, nunca vai ser como antes. não insista. amizades de colegial raramente são duradouras. é claro, que existem suas excessões, não precisam me xingar. entram aqui, obviamente, ex-super amigos do colégio. e só.
tem gente que eu vejo e vou pra balada/barzinho/churrasco/qualquer ocasião social.
quando você está numa roda de amigos, nunca vai ser amigo de todo mundo. sempre vão existir aquelas pessoas que você conversa normalmente, tem msn, orkut, manda mensagenzinha no celular mas, fica nisso. a amizade pode até ficar mais forte, mas, pra estar nesses nível, é tenso. aqui entram todas as pessoas que você vê só quando sai com respectivo amigo, acontecem eventos na sua faculdade/colégio/família e quando vocêfaz aniversário e te mandam aquele famoso scrap padrão no orkut : 'e aí mulheke, beleza? feliz aniversário ! vamo marcar alguma aí ! abraço.'
tem gente que eu dou valor.
não preciso falar muito. pra essas pessoas, não existe tempo ruim e nem tempo bom. elas estão alí do teu lado, na maioria das vezes, pra não dizer sempre. são as pessoas que você não dá oi, não estende o braço e nem conversa no msn diariamente. isso tudo não é necessário. basta você chegar perto dela, dizer aquele carinhoso 'e aí vagabundo' de sempre e abrir o sorriso. aqui entram todos aqueles que pegam menininhas descalços e com o pé sujo de lama, que reutilizam o babador dos pacientes, que tem uma puta cabeça gigante, que tem a unha encravada, que cresceram com você dentro do escoteiro e que agora são 'quase parte da família', aqueles que você chama de primos e tocam gaita e/ou são pegos se molestando no meio da sala, aquelas que te pedem uma bitoquinha em troca de um sugador cirúrgico e claro, aquelas que falam engraçado e só fazem merda quando bebem (ou não).
o que podemos concluir com isso ? acho que hoje, a reflexão fica a cargo de vocês.
baseado nisso tudo, tenha em mente ao menos uma coisa : você não precisa ser popular que nem o michael jackson. você precisa ter a capacidade de saber discernir quem é bom, quem te faz bem e quem te quer bem. com isso, já dá pra viver.
só vai te faltar comida e dinheiro.
se bem que, se você conhecer muita gente, pode rolar um empréstimo. não ?
(obs: reforçando que não tenho preconceitos contra ninguém, até mesmo com aqueles encravados.)
segunda-feira, 10 de maio de 2010
alealejandro.
vamos continuar escolhendo o nosso rumo e guiando nossas ações.
você pode escapar de passar a sua sagrada noite de sábado dentro de um estabelecimento chamado 'coração sertanejo' uma, duas, três vezes mas, um dia, você vai ceder.
eu não tenho vergonha de admitir as coisas. muito menos medo. sempre tive coragem o suficiente pra tomar certas atitudes e impor minhas preferências perante alguém ou alguma situação. se eu gosto ou desgosto de algo, eu falo na lata, sem receio das consequências (é lógico que 80% das vezes isso não cai bem, mas insisto). sem hipocrisia, quero poder desfrutar o máximo da minha vida. eu poderia muito bem cair no senso comum e dizer que pouco me basta. pensa comigo : você nasce, gasta 60, 70, 80 anos da sua vida trabalhando, suando, ouvindo grito do chefe, raspando uns puta tártaros gigantes na clínica, tropeçando na calçada, pisando em toroço de cachorro e derramando coca-cola no chão a troco de quê ? ser hipócritamente (sabe-se lá se essa palavra existe ou não) humilde e dizer que se contenta com pouco ? não tiro o mérito daqueles que batalham a vida inteira, tem pouco e são felizes. cabe aqui a MINHA opinião.
eu quero é mais.
1) emprego estável. quero terminar minha faculdade, fazer uma especialização e mestrado. quem sabe posso dar aulas ou fazer parte de algum grupo de pesquisa. posso ter minha clínica e/ou meu próprio laboratório de radiologia. o que importa é conseguir me sustentar e fazer valer a pena o investimento dos meus pais.
2) família. meus pais, minha irmã, fred e rufos. pra mim já bastam, por enquanto.
3) relacionamento. já posso até imaginar : 'huum, boiola!'. bom, não é que isso seja um sonho daqueles tamanho GG mas, como já disse antes, imagino que no caminho do pet-shop eu encontre a pessoa certa. quando encontrar, não tem porquê evitar.
4) maringá. quero me mudar, começar do zero. quando eu tiver a oportunidade, junto tudo e vou sem pensar duas vezes !
5)uma ruiva cheirosa. sabe como é, desde sempre tive uma preferência absurda por ruivas. não precisa ser muuuito forte. só por ser vermelhinho já quebra o galho. e claro, não é que eu não goste de loiras e/ou morenas. eu estaria sendo hipócrita! nesse caso, nada que dez reais e uma ida à farmácia não resolvam. é só escolher entre L'oréal ou Koleston.
6) palmeiras @ mundial de clubes. é lógico que os filhos-da-puta de plantão vão dizer : 'só sonhando mesmo !' ou 'quando o robert aprender a bater pênalti, quem sabe né!'. tudo bem, não discordo. mas não custa nada sonhar. tem muito time que faz 100 anos de história e sonha. por quê não posso ? vou abrir uma poupança e juntar dinheiro para ir pra Dubai desde já.
7) muito matte-leão. meu refúgio, minha inspiração. eu descobri essa maravilha embalada dentro de um copinho de 300 ml a cinco anos atrás. desde então, cultivo altas taxas de cafeína no meu organismo. sou outra pessoa. (só pra esclarecer: muitos dizem que chá-mate em excesso atrapalha os homens em um certo sentido. pra mim, não).
8) um par de meias quentes. a pior coisa do mundo é você acordar as 6:30 da manhã, tremendo de frio, descalço e não ter meiazinhas na sua gaveta. estraga o dia.
9) línguas. poder absorver o máximo possível do inglês e, depois, partir pro francês, italiano e quem sabe uma outra. espanhol eu enrolo e ponto final.
10) amizades. já levei muito tapa na cara por esperar certas coisas de certas pessoas e, no final, me decepcionar. aprendi que tenho que cultivar o que é bom pra mim, sempre. quero ter lá adiante comigo, todas as pessoas com as quais me sinto bem.
pois bem. existem muitas coisas que quero pra mim. a curto/médio-prazo, consigo pensar nessas que citei. mais uma vez, não tiro o mérito de ninguém. batalhar é sempre bom e engrandescedor. conseguir o que queremos, nem sempre é possivel. sonhar, é fundamental.
hoje ponho a cabeça no travesseiro e faço o balanço da situação : o que me falta, o que posso descartar e o que me excede. fecho os olhos e então, sonho. acordo diferente e percebo que 'querer' é importantíssimo ! é minha motivação, minha escada. ao longo da vida vou tropeçar alguns degraus ou saltar outros tantos de uma vez só mas, lá no fim, vai ter valido a pena.
é claro que temos desejos e ao mesmo tempo, coisas que queremos longe. no momento, fujo de algumas, ignoro muitas, dou uma pedalada e driblo outras. besteira.
vai chegar a hora em que vou ter que encarar de frente, cara a cara, sem tornozeleira.
tomara que eu tenha fôlego até quando puder contornar as situações.
por enquanto, vou ficar apenas cantando 'alejandro' com meus amigos.
coração sertanejo ? deixa pro fim de semana que vem.
(agradecimentos ao Rafael M., Fernando G. e Wallace R.)
você pode escapar de passar a sua sagrada noite de sábado dentro de um estabelecimento chamado 'coração sertanejo' uma, duas, três vezes mas, um dia, você vai ceder.
eu não tenho vergonha de admitir as coisas. muito menos medo. sempre tive coragem o suficiente pra tomar certas atitudes e impor minhas preferências perante alguém ou alguma situação. se eu gosto ou desgosto de algo, eu falo na lata, sem receio das consequências (é lógico que 80% das vezes isso não cai bem, mas insisto). sem hipocrisia, quero poder desfrutar o máximo da minha vida. eu poderia muito bem cair no senso comum e dizer que pouco me basta. pensa comigo : você nasce, gasta 60, 70, 80 anos da sua vida trabalhando, suando, ouvindo grito do chefe, raspando uns puta tártaros gigantes na clínica, tropeçando na calçada, pisando em toroço de cachorro e derramando coca-cola no chão a troco de quê ? ser hipócritamente (sabe-se lá se essa palavra existe ou não) humilde e dizer que se contenta com pouco ? não tiro o mérito daqueles que batalham a vida inteira, tem pouco e são felizes. cabe aqui a MINHA opinião.
eu quero é mais.
1) emprego estável. quero terminar minha faculdade, fazer uma especialização e mestrado. quem sabe posso dar aulas ou fazer parte de algum grupo de pesquisa. posso ter minha clínica e/ou meu próprio laboratório de radiologia. o que importa é conseguir me sustentar e fazer valer a pena o investimento dos meus pais.
2) família. meus pais, minha irmã, fred e rufos. pra mim já bastam, por enquanto.
3) relacionamento. já posso até imaginar : 'huum, boiola!'. bom, não é que isso seja um sonho daqueles tamanho GG mas, como já disse antes, imagino que no caminho do pet-shop eu encontre a pessoa certa. quando encontrar, não tem porquê evitar.
4) maringá. quero me mudar, começar do zero. quando eu tiver a oportunidade, junto tudo e vou sem pensar duas vezes !
5)
6) palmeiras @ mundial de clubes. é lógico que os filhos-da-puta de plantão vão dizer : 'só sonhando mesmo !' ou 'quando o robert aprender a bater pênalti, quem sabe né!'. tudo bem, não discordo. mas não custa nada sonhar. tem muito time que faz 100 anos de história e sonha. por quê não posso ? vou abrir uma poupança e juntar dinheiro para ir pra Dubai desde já.
7) muito matte-leão. meu refúgio, minha inspiração. eu descobri essa maravilha embalada dentro de um copinho de 300 ml a cinco anos atrás. desde então, cultivo altas taxas de cafeína no meu organismo. sou outra pessoa. (só pra esclarecer: muitos dizem que chá-mate em excesso atrapalha os homens em um certo sentido. pra mim, não).
8) um par de meias quentes. a pior coisa do mundo é você acordar as 6:30 da manhã, tremendo de frio, descalço e não ter meiazinhas na sua gaveta. estraga o dia.
9) línguas. poder absorver o máximo possível do inglês e, depois, partir pro francês, italiano e quem sabe uma outra. espanhol eu enrolo e ponto final.
10) amizades. já levei muito tapa na cara por esperar certas coisas de certas pessoas e, no final, me decepcionar. aprendi que tenho que cultivar o que é bom pra mim, sempre. quero ter lá adiante comigo, todas as pessoas com as quais me sinto bem.
pois bem. existem muitas coisas que quero pra mim. a curto/médio-prazo, consigo pensar nessas que citei. mais uma vez, não tiro o mérito de ninguém. batalhar é sempre bom e engrandescedor. conseguir o que queremos, nem sempre é possivel. sonhar, é fundamental.
hoje ponho a cabeça no travesseiro e faço o balanço da situação : o que me falta, o que posso descartar e o que me excede. fecho os olhos e então, sonho. acordo diferente e percebo que 'querer' é importantíssimo ! é minha motivação, minha escada. ao longo da vida vou tropeçar alguns degraus ou saltar outros tantos de uma vez só mas, lá no fim, vai ter valido a pena.
é claro que temos desejos e ao mesmo tempo, coisas que queremos longe. no momento, fujo de algumas, ignoro muitas, dou uma pedalada e driblo outras. besteira.
vai chegar a hora em que vou ter que encarar de frente, cara a cara, sem tornozeleira.
tomara que eu tenha fôlego até quando puder contornar as situações.
por enquanto, vou ficar apenas cantando 'alejandro' com meus amigos.
coração sertanejo ? deixa pro fim de semana que vem.
(agradecimentos ao Rafael M., Fernando G. e Wallace R.)
segunda-feira, 3 de maio de 2010
peito.
eu já tomei muitas decisões.
foram decisões que envolvem todos os tipos de decisões decisivamente decisivas. na maioria das vezes, de certo modo, optei pela errada ou pela que não foi construtiva pra MIM. fato.
odontologia ou jornalismo/ciências da computação/gastronomia ?
cresci dentro do consultório do meu pai, dos meus tios, ouvindo conversas sobre exodontia, endodontia, canal, etc. cresci também, ouvindo que : quem segue a carreira e/ou trabalha com os pais, é molenga.
bom, chegada a época de fim de colegial, sempre surge aquela pressão, mesmo que 'indireta' (entenda-se indireta como ouvir constantemente palavras que parecem ter vindo do inferno, todos os dias : usp, unifesp, unesp, mackenzie, entre outros termos demoníacos) no inconsciente de todo aluno que esteja 'no mínimo' preocupado com sua vida. decidi seguir no ramo daquele que nos concedeu o feriado do dia 21 de abril (isso foi uma piada, pra deixar bem claro..) e dizer 'foda-se' pra mim mesmo, pois afinal, apesar dos pneus, não sou molenga. ter a ajuda dos pais, de certa forma, é algo invejável. não são todos que tem e, aqueles que tem, devem usar isso para serem os melhores profissionais possíveis dentro de sua carreira.
ficar em são paulo ou ir pra maringá ?
nessa devida época eu namorava. não vou citar nomes porque o que cabe aqui é a reflexão, apenas. decidi ficar em são paulo pois, como sempre, tenho o 'saudável' habito de viver intensamente as minhas escolhas. por ironia do destino ou não, meses depois, terminei o namoro, haha. é óbvio que que me arrependi da penúltima escolha, afinal, no meu subconsciente, minha vida é e sempre foi morar em maringá. hoje em dia percebo que não fiz a escolha errada e que não posso culpar ninguém por ela. se eu estivesse em maringá, as coisas estariam melhores ? não sei. talvez sim, talvez não. talvez estivessem na mesma. talvez eu teria quebrado uma perna, talvez eu estaria sendo o dentista mais promisso do paraná ou até, e não menos importante, teria conseguido um autógrafo do joão neto e frederico.
existem diversas outras escolhas que, pelo menos eu, faço ao longo do meu dia-a-dia.
estudar pra prova de pério ou empurrar com a barriga ? corrigir a lição dos alunos agora ou deixar pra última hora ? ir na academia agora ou puxar mais umas duas horinhas de sono ? pedir emprestada uma touca descartável pras meninas do box ao lado ou roubar uma do wallace e do gustavo ? insistir com aquela pessoa ou desistir uma, duas, três vezes ? vestir a camiseta da jacobina azul, cinza, bege ou a vermelha ? bom, sendo importantes ou não, decisões são feitas para serem feitas.
como já admiti antes, me considero um pouco descrente de religiões mas, sigo uma máxima que considero fundamental : toda escolha que fazemos, por mais que pareçam inúteis, pequenas ou relevantes, podem mudar uma vida ! ah, e como podem ! deve ser por isso que, quando penso em algo, demoro séculos pra realizar/concretizar. a balança fica indo pra lá e pra cá, trocentas vezes, até encontrar o equilibrio ideal e descobrir o que é coerente pra MIM (eu gosto de frizar o 'pra mim' porque, quando escolho, ponho de novo na maldita balança, todas as consequências. se isso possivelmente possa envolver alguém mais, penso, repenso e penso se repensei bem e, só então, consigo agir).
no final, sempre podemos fazer um balanço. não citei outras escolhas que fiz e que ao mesmo tempo, foram e são fundamentais pra mim. certas coisas são melhores se deixadas flutuando, na imaginação. tenho arrependimentos, dúvidas sobre o correto e certezas, mesmo que sejam em menor quantidade. em suma, tenha peito.
muitas vezes não podemos voltar atrás.
se arrepender ? num primeiro instante, até que é aceitável mas, se observado friamente, é uma chance de crescimento interno, de auto-afirmação. é uma chance ideal pra colher frutos do improvável, tornar o arrependimento em um sentimento melhor, mais construtivo. é o momento em que não podemos fugir, ter vergonha. pelo contrário, é tempo de batalhar.
tenha peito pra dizer que sim : que errou, que acertou ou até que fez a maior merda da sua vida.
abstraia opiniões alheias.
orgulhe-se de ter sido VOCÊ, afinal, quem mais pode saber o que é certo, se não nós mesmos ?
pois bem, hoje eu tomo uma decisão importantíssima : vou continuar pedindo toucas emprestadas pro box ao lado.
e que assim seja,
até o fim do ano que vem,
amém.
(obs: obrigado pessoal pelas mais de 600 visitas ! lembrando que se algúem tiver sugestão, tema ou crítica construtiva, é sempre bem vindo.)
foram decisões que envolvem todos os tipos de decisões decisivamente decisivas. na maioria das vezes, de certo modo, optei pela errada ou pela que não foi construtiva pra MIM. fato.
odontologia ou jornalismo/ciências da computação/gastronomia ?
cresci dentro do consultório do meu pai, dos meus tios, ouvindo conversas sobre exodontia, endodontia, canal, etc. cresci também, ouvindo que : quem segue a carreira e/ou trabalha com os pais, é molenga.
bom, chegada a época de fim de colegial, sempre surge aquela pressão, mesmo que 'indireta' (entenda-se indireta como ouvir constantemente palavras que parecem ter vindo do inferno, todos os dias : usp, unifesp, unesp, mackenzie, entre outros termos demoníacos) no inconsciente de todo aluno que esteja 'no mínimo' preocupado com sua vida. decidi seguir no ramo daquele que nos concedeu o feriado do dia 21 de abril (isso foi uma piada, pra deixar bem claro..) e dizer 'foda-se' pra mim mesmo, pois afinal, apesar dos pneus, não sou molenga. ter a ajuda dos pais, de certa forma, é algo invejável. não são todos que tem e, aqueles que tem, devem usar isso para serem os melhores profissionais possíveis dentro de sua carreira.
ficar em são paulo ou ir pra maringá ?
nessa devida época eu namorava. não vou citar nomes porque o que cabe aqui é a reflexão, apenas. decidi ficar em são paulo pois, como sempre, tenho o 'saudável' habito de viver intensamente as minhas escolhas. por ironia do destino ou não, meses depois, terminei o namoro, haha. é óbvio que que me arrependi da penúltima escolha, afinal, no meu subconsciente, minha vida é e sempre foi morar em maringá. hoje em dia percebo que não fiz a escolha errada e que não posso culpar ninguém por ela. se eu estivesse em maringá, as coisas estariam melhores ? não sei. talvez sim, talvez não. talvez estivessem na mesma. talvez eu teria quebrado uma perna, talvez eu estaria sendo o dentista mais promisso do paraná ou até, e não menos importante, teria conseguido um autógrafo do joão neto e frederico.
existem diversas outras escolhas que, pelo menos eu, faço ao longo do meu dia-a-dia.
estudar pra prova de pério ou empurrar com a barriga ? corrigir a lição dos alunos agora ou deixar pra última hora ? ir na academia agora ou puxar mais umas duas horinhas de sono ? pedir emprestada uma touca descartável pras meninas do box ao lado ou roubar uma do wallace e do gustavo ? insistir com aquela pessoa ou desistir uma, duas, três vezes ? vestir a camiseta da jacobina azul, cinza, bege ou a vermelha ? bom, sendo importantes ou não, decisões são feitas para serem feitas.
como já admiti antes, me considero um pouco descrente de religiões mas, sigo uma máxima que considero fundamental : toda escolha que fazemos, por mais que pareçam inúteis, pequenas ou relevantes, podem mudar uma vida ! ah, e como podem ! deve ser por isso que, quando penso em algo, demoro séculos pra realizar/concretizar. a balança fica indo pra lá e pra cá, trocentas vezes, até encontrar o equilibrio ideal e descobrir o que é coerente pra MIM (eu gosto de frizar o 'pra mim' porque, quando escolho, ponho de novo na maldita balança, todas as consequências. se isso possivelmente possa envolver alguém mais, penso, repenso e penso se repensei bem e, só então, consigo agir).
no final, sempre podemos fazer um balanço. não citei outras escolhas que fiz e que ao mesmo tempo, foram e são fundamentais pra mim. certas coisas são melhores se deixadas flutuando, na imaginação. tenho arrependimentos, dúvidas sobre o correto e certezas, mesmo que sejam em menor quantidade. em suma, tenha peito.
muitas vezes não podemos voltar atrás.
se arrepender ? num primeiro instante, até que é aceitável mas, se observado friamente, é uma chance de crescimento interno, de auto-afirmação. é uma chance ideal pra colher frutos do improvável, tornar o arrependimento em um sentimento melhor, mais construtivo. é o momento em que não podemos fugir, ter vergonha. pelo contrário, é tempo de batalhar.
tenha peito pra dizer que sim : que errou, que acertou ou até que fez a maior merda da sua vida.
abstraia opiniões alheias.
orgulhe-se de ter sido VOCÊ, afinal, quem mais pode saber o que é certo, se não nós mesmos ?
pois bem, hoje eu tomo uma decisão importantíssima : vou continuar pedindo toucas emprestadas pro box ao lado.
e que assim seja,
até o fim do ano que vem,
amém.
(obs: obrigado pessoal pelas mais de 600 visitas ! lembrando que se algúem tiver sugestão, tema ou crítica construtiva, é sempre bem vindo.)
segunda-feira, 26 de abril de 2010
cafuné.
atualmente, sou sozinho. sou eu e meu cachorro, o dia inteiro.
pego ele no colo, faço aquele cafuné bem maroto, e, claro, ele gosta (ele nunca me disse a opinião dele sobre meu cafuné mas basta olhar pra cara dele que é perceptível a resposta). mas aí vem o problema .. nunca retribui !
aí você pode dizer : 'nossa, seu cachorro é escroto ! nem retribui teu cafuné !'
é lógico, ele é um cachorro.
pra mim, cafuné é algo valiozíssimo. diria até que chega aos pés de um bom copo de mate gelado. os dois juntos então, nem se fala...
pois bem, ultimamente, não tenho recebido cafunés. triste, não ? mais ou menos.
já namorei, mais de uma vez. sob certo ponto de vista, foram relacionamentos relativamente longos e/ou imprevisíveis, eu diria. aos 20 anos, posso dizer que conheço um pouco disso, enquanto ao mesmo tempo, existem pessoas que nunca tiveram um relacionamento 'estável'. (entenda-se esse 'estável' aí como : conta de telefone cara, conta de celular também cara, no minimo 3 presentes em datas comemorativas por ano, almoço com a familia, com os amigos, etc). e ah, não estou criticando ninguém,são apenas constatações.
bom, é impossivel negar que as pessoas criam esteriótipos. eu mesmo, procuro ser uma pessoa 'correta' com o que EU acho correto. isso se chama personalidade. tratar uma pessoa bem, se preocupar, ligar, demonstrar carinho estão no meio, mesmo que não seja recíproco, porque, afinal, estou apenas sendo EU, independente do outro lado. mas o engraçado, é que quando converso com meus amigos/amigas, percebo que, ou estou desatualizado, ou tenho que mudar.
cada vez mais se fortalece aquela corrente de que homem não presta e/ou tem que ser tranqueira. porra, onde foi parar o romantismo e os buquês de flores desse mundo ?! será que ser 'certo' é errado ? não vou ser hipócrita em dizer que não sinto falta de companhia, de alguém do meu lado e que, principalmente, as vezes assusto as pessoas com isso.
'porra lucas, pra que namorar ? tu tem que aproveitar a faculdaaade, seu ultimo ano ta chegando aí!'
ponho na balança : minha personalidade ou um cafuné facinho ?
não sei a resposta. de verdade.
realmente penso em mudar as vezes e ver se melhoro mas, caio na real e percebo e me lembro que já consegui muita coisa boa sendo eu mesmo e então, concluo que é tudo uma questão de esperar.
acho que não só pra isso mas, em nosso cotidiano como um todo, não podemos nos incluir no senso comum, no que certa pessoa ache correto. conheço muita gente que se deixa levar e acaba perdendo o caminho, vira outra pessoa, completamente diferente. personalidade é uma das coisas da qual ninguém pode nos tirar. defenda-a até o fim !
talvez se eu tirar da cabeça essa vontade idiota de procurar alguém, eu aproveite mais o meu tempo com o meu cachorro. vai ser bom. vou poder treinar uns cafunés bem maneiros e, quem sabe, no caminho do pet shop eu tenha sorte ? ok, clichê.
(agradecimentos pelo incentivo da Elainna A.)
pego ele no colo, faço aquele cafuné bem maroto, e, claro, ele gosta (ele nunca me disse a opinião dele sobre meu cafuné mas basta olhar pra cara dele que é perceptível a resposta). mas aí vem o problema .. nunca retribui !
aí você pode dizer : 'nossa, seu cachorro é escroto ! nem retribui teu cafuné !'
é lógico, ele é um cachorro.
pra mim, cafuné é algo valiozíssimo. diria até que chega aos pés de um bom copo de mate gelado. os dois juntos então, nem se fala...
pois bem, ultimamente, não tenho recebido cafunés. triste, não ? mais ou menos.
já namorei, mais de uma vez. sob certo ponto de vista, foram relacionamentos relativamente longos e/ou imprevisíveis, eu diria. aos 20 anos, posso dizer que conheço um pouco disso, enquanto ao mesmo tempo, existem pessoas que nunca tiveram um relacionamento 'estável'. (entenda-se esse 'estável' aí como : conta de telefone cara, conta de celular também cara, no minimo 3 presentes em datas comemorativas por ano, almoço com a familia, com os amigos, etc). e ah, não estou criticando ninguém,são apenas constatações.
bom, é impossivel negar que as pessoas criam esteriótipos. eu mesmo, procuro ser uma pessoa 'correta' com o que EU acho correto. isso se chama personalidade. tratar uma pessoa bem, se preocupar, ligar, demonstrar carinho estão no meio, mesmo que não seja recíproco, porque, afinal, estou apenas sendo EU, independente do outro lado. mas o engraçado, é que quando converso com meus amigos/amigas, percebo que, ou estou desatualizado, ou tenho que mudar.
cada vez mais se fortalece aquela corrente de que homem não presta e/ou tem que ser tranqueira. porra, onde foi parar o romantismo e os buquês de flores desse mundo ?! será que ser 'certo' é errado ? não vou ser hipócrita em dizer que não sinto falta de companhia, de alguém do meu lado e que, principalmente, as vezes assusto as pessoas com isso.
'porra lucas, pra que namorar ? tu tem que aproveitar a faculdaaade, seu ultimo ano ta chegando aí!'
ponho na balança : minha personalidade ou um cafuné facinho ?
não sei a resposta. de verdade.
realmente penso em mudar as vezes e ver se melhoro mas, caio na real e percebo e me lembro que já consegui muita coisa boa sendo eu mesmo e então, concluo que é tudo uma questão de esperar.
acho que não só pra isso mas, em nosso cotidiano como um todo, não podemos nos incluir no senso comum, no que certa pessoa ache correto. conheço muita gente que se deixa levar e acaba perdendo o caminho, vira outra pessoa, completamente diferente. personalidade é uma das coisas da qual ninguém pode nos tirar. defenda-a até o fim !
talvez se eu tirar da cabeça essa vontade idiota de procurar alguém, eu aproveite mais o meu tempo com o meu cachorro. vai ser bom. vou poder treinar uns cafunés bem maneiros e, quem sabe, no caminho do pet shop eu tenha sorte ? ok, clichê.
(agradecimentos pelo incentivo da Elainna A.)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
futuro.
tarô, runas, bola de cristal entre outros muitos artifícios conhecidos ou não.
não acredito. fato.
vai da MINHA crença acreditar no concreto ao invés de jogar meu destino na mão de alguém e/ou que nunca ví na minha vida. imagina a sentença :
'fortuna, amor, prosperidade e família sólida.'
uou ! quem não quer isso ? se o mundo fosse feito de certezas fáceis e moldadas, acho que as coisas seriam medíocres, sem graça e com certeza, aquele seriado da globo 'casos e acasos' não existiria.
sou matriculado em um curso superior, vou as aulas, assisto 80% delas (não me pergunte o porquê dessa porcentagem), estudo em época de provas, tenho trabalho com carteira assinada, tenho mais de 40 alunos, tenho uma família muito maneira, dois bróders de quatro patas cada um e, não menos importante, curto sonhar.
aí vem o problema de todo esse 'sucesso' e 'conforto' : até quando vou ter isso ? até quando vou ter os pés no chão e a certeza de que posso dormir e acordar com problemas relativamente pequeniníssimos ?
não sei, ninguém sabe.
nem a danada da mulher que lê mãos deve saber.
acho que quando pensamos em nós mesmo daqui certo tempo, tantos dias, tantos anos, enfim, é fato que tentamos ser sempre otimistas, afinal, quem não quer ter todo conforto e segurança do mundo ? simples.
'ahh, mas e as crianças do haiti ?
sinceramente ? eu prefiro pensar em mim primeiro. aí você vai dizer que eu sou escroto e tudo o mais. não sou não. eu sou sensato com o que eu penso, e não hipócrita como muita gente por aí. meu pai me disse uma vez que, sempre devemos nos colocar em primeiro lugar, independente da situação. esse é um simples ato que traz consigo toda uma série de valorizações. eu sigo.
enfim, sonhe.
abra a cabeça. pense nos prós, nos contras. ponha suas ações na balança.
você não pode decidir seu futuro mas, pode dar um tapinha aqui e outro ali e tentar modelá-lo mais ou menos do jeito que você viu nas cartas, na bola de cristal ou com aquela tia que lê mão na feira. quem sabe você não acerta ?
(agradecimentos à Camila S.)
(eu admito que os posts andam meio que pessimistas mas, prometo alegrias em breve.)
(e ah, comentários, mesmo que inúteis, são muito bem vindos.)
não acredito. fato.
vai da MINHA crença acreditar no concreto ao invés de jogar meu destino na mão de alguém e/ou que nunca ví na minha vida. imagina a sentença :
'fortuna, amor, prosperidade e família sólida.'
uou ! quem não quer isso ? se o mundo fosse feito de certezas fáceis e moldadas, acho que as coisas seriam medíocres, sem graça e com certeza, aquele seriado da globo 'casos e acasos' não existiria.
sou matriculado em um curso superior, vou as aulas, assisto 80% delas (não me pergunte o porquê dessa porcentagem), estudo em época de provas, tenho trabalho com carteira assinada, tenho mais de 40 alunos, tenho uma família muito maneira, dois bróders de quatro patas cada um e, não menos importante, curto sonhar.
aí vem o problema de todo esse 'sucesso' e 'conforto' : até quando vou ter isso ? até quando vou ter os pés no chão e a certeza de que posso dormir e acordar com problemas relativamente pequeniníssimos ?
não sei, ninguém sabe.
nem a danada da mulher que lê mãos deve saber.
acho que quando pensamos em nós mesmo daqui certo tempo, tantos dias, tantos anos, enfim, é fato que tentamos ser sempre otimistas, afinal, quem não quer ter todo conforto e segurança do mundo ? simples.
'ahh, mas e as crianças do haiti ?
sinceramente ? eu prefiro pensar em mim primeiro. aí você vai dizer que eu sou escroto e tudo o mais. não sou não. eu sou sensato com o que eu penso, e não hipócrita como muita gente por aí. meu pai me disse uma vez que, sempre devemos nos colocar em primeiro lugar, independente da situação. esse é um simples ato que traz consigo toda uma série de valorizações. eu sigo.
enfim, sonhe.
abra a cabeça. pense nos prós, nos contras. ponha suas ações na balança.
você não pode decidir seu futuro mas, pode dar um tapinha aqui e outro ali e tentar modelá-lo mais ou menos do jeito que você viu nas cartas, na bola de cristal ou com aquela tia que lê mão na feira. quem sabe você não acerta ?
(agradecimentos à Camila S.)
(eu admito que os posts andam meio que pessimistas mas, prometo alegrias em breve.)
(e ah, comentários, mesmo que inúteis, são muito bem vindos.)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
tributo.
páscoa, natal, quermesse da igreja e dia de jogo. pra mim, são 4 datas que ao longo de 18 anos, foram muito importantes pra mim.
vou ser egoísta e dizer que foram importantes não pela comemoração em sí, mas sim pela presença, pela nostalgia. ok, vou tentar me explicar.
abril. mês em que passo no mercado Papini pra comprar pãozinho pra minha mãe e, no caminho do caixa, trombo em algum ovo de páscoa. pra muita gente, essa época relembra o sofrimento de uns ou tem algum valor religioso. sinceramente, pra mim, sempre foi um momento de unir a família e comer bacalhau. APENAS isso (tudo bem que esse ano, com esse mundo moderno e o bacalhau com o preço lá em cima, apelamos pro restaurante japônes). independente do cardápio, o mais importante, como disse, é juntar a família e aqueles que são importantes. no meu caso, o valentim sempre tava lá. ficava sentadinho do outro lado da mesa, com as mãos cruzadas em cima da perna, falando pro fred sair de baixo da mesa e dizendo que queria ir pra casa de cinco em cinco minutos.
dezembro. mês em que, normalmente, não só eu mas muito dos meus amigos sofremos com a famosa pressão dos exames, sejam eles de periodontia, dentística e etc. o que importa é que eles sempre estão lá, pra nossa alegria (sinta um tom irônico aí, ok ?). também é o mês em que 77,7% da população que considera ter amigos pra valer, junta-se em sua panelinha e troca presentes no amigo secreto (eu mesmo, sempre que sorteio alguém irrelevante, troco por outra pessoa. desculpa, não vou gastar trinta reais suados pra fazer um social a toa. que seja pelo menos com alguém útil). mas, acima de tudo, é o mês em que temos a famosa noite natalina, onde o papai noel e seu saco vermelho vem nos brindar com sua presença encantadora. acima da religião, pra mim, novamente, é tempo de juntar as pessoas e, outra vez, ver o valentim lá na ponta da mesa, com as mesmas manias e risadas, mas dessa vez, se enchendo de pernil e no fim da noite, sendo o personagem mais engraçado da troca de presentes, haha. todo ano, eu recebia os dez reais mais bem suados e trabalhados que alguém poderia receber, direto da mão dele. o melhor presente que alguém poderia receber, não pelo valor em sí, mas sim por todo o seu bastidor.
junho. mês de festa junina ! época de tomar vergonha na cara, parar de ser mole e chamar a menininha que você teve em vista desde o começo do ano (tudo bem que ao longo da minha carreira escolar, eu nunca fui muito bem sucedido, mas enfim). seja na igreja, seja na escola, a quermesse é sempre boa. churrasco, quentão, biribinha no olho do colega, argola na cara do tio da barraca da argola (lógico, dã) e, não menos importante, a quadrilha. em especial, eu nunca gostei de quadrilha. na minha memória recente, em uma dessas por aí, fui obrigado a dançar 'thriller'. imagine. pois bem, acima de toda essa humilhação, o valentim estava lá, sempre ! aí você vai dizer : 'pô, que cara legal ! tão velhinho e te prestigiando todos esses anos !'. hãm .. engano seu, ele gostava era de um bom churrasco de graça. mas e daí ?! o que importava é que ele estava lá, todo santo ano, batendo cartão.
quartas e domingos. dia de jogo, jogo do nosso time ! esses dias eu ví um comercial na televisão, não lembro do quê, mas dizia que você iria 'ver o futebol de novo, como se fosse a primeira vez' ou algo do tipo. uma coisa é você assistir a uma boa partida direto da sua casa e outra, é estar lá perto. desde pequenos, somos condicionados a torcer, ao menos se você se tiver nascido menino, existem excessões, claro. junto a isso, vem a escolha do time. ahhh, que dureza ! aí entra o elemento surpresa : a sorte. se você for nascido em berço de ouro, em uma família de pessoas de boa índole, caráter e que pagam seus impostos conforme a lei, seja bem vindo a alegria e decepção de ser palmeirense. alegria e decepção ? sim. um dia estamos lá em cima, outros muitos dias estamos lá em baixo. mas e daí ?
quando eu digo :
'pai, to indo ver o jogo com o wallace e o fernando'
'você é burro ? vai tomar garoa e pagar deizão pra estacionar o carro pra ver teu time perder ?!'
enfim, tenho orgulho de dizer que, se perder, pra mim não tem problema. o que importa é celebrar a nostalgia. eu lembro da primeira vez em que sentei nas numeradas do palestra itália. foi uma tarde de domingo, palmeiras x goiás, valentim do meu lado, 3x3. apesar do placar, pude dar início a uma das minhas maiores paixões. saindo do estádio, ali mesmo na rua, ele comprou um colar pra mim. simples, um tanto quanto mal feito, mas foi e é bem siimbólico. toda vez em que olho, lembro dele, lembro desse dia. faz parecer como se ele estivesse aqui do lado, com as mãos cruzadas em cima das pernas, comendo churrasco e falando 'xispa' pro fred.
tudo bem que, hoje em dia, eu consigo lidar melhor com isso mas, parando pra pensar, faz parecer como se fosse ontem. não foi de repente, não, não foi. demorou um certo tempo até as coisas tomarem seu declínio final. tenho orgulho em dizer que durante esse declínio, eu não o ví sequer uma vez. tenho certeza que ele não gostaria que eu presenciasse aquilo.
já fazem quase dois anos em que as páscoas, os natais e as quermesses não são mais as mesmas. pelo menos eu tenho algo em que eu posso sempre me lembrar dele : é verde e branco.
valeu vô :)
vou ser egoísta e dizer que foram importantes não pela comemoração em sí, mas sim pela presença, pela nostalgia. ok, vou tentar me explicar.
abril. mês em que passo no mercado Papini pra comprar pãozinho pra minha mãe e, no caminho do caixa, trombo em algum ovo de páscoa. pra muita gente, essa época relembra o sofrimento de uns ou tem algum valor religioso. sinceramente, pra mim, sempre foi um momento de unir a família e comer bacalhau. APENAS isso (tudo bem que esse ano, com esse mundo moderno e o bacalhau com o preço lá em cima, apelamos pro restaurante japônes). independente do cardápio, o mais importante, como disse, é juntar a família e aqueles que são importantes. no meu caso, o valentim sempre tava lá. ficava sentadinho do outro lado da mesa, com as mãos cruzadas em cima da perna, falando pro fred sair de baixo da mesa e dizendo que queria ir pra casa de cinco em cinco minutos.
dezembro. mês em que, normalmente, não só eu mas muito dos meus amigos sofremos com a famosa pressão dos exames, sejam eles de periodontia, dentística e etc. o que importa é que eles sempre estão lá, pra nossa alegria (sinta um tom irônico aí, ok ?). também é o mês em que 77,7% da população que considera ter amigos pra valer, junta-se em sua panelinha e troca presentes no amigo secreto (eu mesmo, sempre que sorteio alguém irrelevante, troco por outra pessoa. desculpa, não vou gastar trinta reais suados pra fazer um social a toa. que seja pelo menos com alguém útil). mas, acima de tudo, é o mês em que temos a famosa noite natalina, onde o papai noel e seu saco vermelho vem nos brindar com sua presença encantadora. acima da religião, pra mim, novamente, é tempo de juntar as pessoas e, outra vez, ver o valentim lá na ponta da mesa, com as mesmas manias e risadas, mas dessa vez, se enchendo de pernil e no fim da noite, sendo o personagem mais engraçado da troca de presentes, haha. todo ano, eu recebia os dez reais mais bem suados e trabalhados que alguém poderia receber, direto da mão dele. o melhor presente que alguém poderia receber, não pelo valor em sí, mas sim por todo o seu bastidor.
junho. mês de festa junina ! época de tomar vergonha na cara, parar de ser mole e chamar a menininha que você teve em vista desde o começo do ano (tudo bem que ao longo da minha carreira escolar, eu nunca fui muito bem sucedido, mas enfim). seja na igreja, seja na escola, a quermesse é sempre boa. churrasco, quentão, biribinha no olho do colega, argola na cara do tio da barraca da argola (lógico, dã) e, não menos importante, a quadrilha. em especial, eu nunca gostei de quadrilha. na minha memória recente, em uma dessas por aí, fui obrigado a dançar 'thriller'. imagine. pois bem, acima de toda essa humilhação, o valentim estava lá, sempre ! aí você vai dizer : 'pô, que cara legal ! tão velhinho e te prestigiando todos esses anos !'. hãm .. engano seu, ele gostava era de um bom churrasco de graça. mas e daí ?! o que importava é que ele estava lá, todo santo ano, batendo cartão.
quartas e domingos. dia de jogo, jogo do nosso time ! esses dias eu ví um comercial na televisão, não lembro do quê, mas dizia que você iria 'ver o futebol de novo, como se fosse a primeira vez' ou algo do tipo. uma coisa é você assistir a uma boa partida direto da sua casa e outra, é estar lá perto. desde pequenos, somos condicionados a torcer, ao menos se você se tiver nascido menino, existem excessões, claro. junto a isso, vem a escolha do time. ahhh, que dureza ! aí entra o elemento surpresa : a sorte. se você for nascido em berço de ouro, em uma família de pessoas de boa índole, caráter e que pagam seus impostos conforme a lei, seja bem vindo a alegria e decepção de ser palmeirense. alegria e decepção ? sim. um dia estamos lá em cima, outros muitos dias estamos lá em baixo. mas e daí ?
quando eu digo :
'pai, to indo ver o jogo com o wallace e o fernando'
'você é burro ? vai tomar garoa e pagar deizão pra estacionar o carro pra ver teu time perder ?!'
enfim, tenho orgulho de dizer que, se perder, pra mim não tem problema. o que importa é celebrar a nostalgia. eu lembro da primeira vez em que sentei nas numeradas do palestra itália. foi uma tarde de domingo, palmeiras x goiás, valentim do meu lado, 3x3. apesar do placar, pude dar início a uma das minhas maiores paixões. saindo do estádio, ali mesmo na rua, ele comprou um colar pra mim. simples, um tanto quanto mal feito, mas foi e é bem siimbólico. toda vez em que olho, lembro dele, lembro desse dia. faz parecer como se ele estivesse aqui do lado, com as mãos cruzadas em cima das pernas, comendo churrasco e falando 'xispa' pro fred.
tudo bem que, hoje em dia, eu consigo lidar melhor com isso mas, parando pra pensar, faz parecer como se fosse ontem. não foi de repente, não, não foi. demorou um certo tempo até as coisas tomarem seu declínio final. tenho orgulho em dizer que durante esse declínio, eu não o ví sequer uma vez. tenho certeza que ele não gostaria que eu presenciasse aquilo.
já fazem quase dois anos em que as páscoas, os natais e as quermesses não são mais as mesmas. pelo menos eu tenho algo em que eu posso sempre me lembrar dele : é verde e branco.
valeu vô :)
sexta-feira, 9 de abril de 2010
carência.
é complicado sentir.
complicado não porque é algo raro de aparecer mas sim pela inconstância.
é lógico que dependendo do perfil, vem mais forte, vem mais fraco, vem triste, vem chorando, vem bem depressivo ou vem com aquela vontade de 'ligar o foda-se'. muita gente tem medo ou algum tipo de preconceito em falar da carência que sente, mas, meu deus ! pra mim, pelo menos, é algo natural (por mais que isso não seja um mar de rosas) e não tenho vergonha nenhuma em expor isso a certas pessoas, muito menos me faz ser menos homem ao admitir algo assim.
é pessoal, sou carente, haha ! mas afinal, quem não é ? nem que seja um pouquinho ? pouquinhozinho ?
olha, eu tenho certa bagagem, e posso constatar : você pode ter TUDO. amigos, família, namorada e até um videogame durante a madrugada. se você tem tendência a ser carente, VAI SER (não estou jogando praga em ninguém, estou apenas trabalhando o assunto em cima de constatações numéricas).
pode vir a mente o pensamento : 'eu tenho namorada/namorado, cafuné todo dia, abraço todo dia, beijo na testa todo dia, jantar a luz de velas e partida de banco imobiliário a dois todo fim de semana e dou uns amassozinhos a toda hora, a não ser quando estou dormindo.'
é.. parabéns ! 98% das pessoas definiriam esse como um relacionamento perfeito (se bem que os amassos também poderiam rolar enquanto você dorme, mas enfim) ! mas não sei, acho que quando não se tem isso e você SABE que muita gente, pelo contrário, tem, batem a inveja, o ciúmes e a carência, como um soco.
enfim, ou eu sou uma pessoa muito depressiva, ou preciso de uma injeção de ânimo. :)
(agradecimentos à Yasmin M.)
complicado não porque é algo raro de aparecer mas sim pela inconstância.
é lógico que dependendo do perfil, vem mais forte, vem mais fraco, vem triste, vem chorando, vem bem depressivo ou vem com aquela vontade de 'ligar o foda-se'. muita gente tem medo ou algum tipo de preconceito em falar da carência que sente, mas, meu deus ! pra mim, pelo menos, é algo natural (por mais que isso não seja um mar de rosas) e não tenho vergonha nenhuma em expor isso a certas pessoas, muito menos me faz ser menos homem ao admitir algo assim.
é pessoal, sou carente, haha ! mas afinal, quem não é ? nem que seja um pouquinho ? pouquinhozinho ?
olha, eu tenho certa bagagem, e posso constatar : você pode ter TUDO. amigos, família, namorada e até um videogame durante a madrugada. se você tem tendência a ser carente, VAI SER (não estou jogando praga em ninguém, estou apenas trabalhando o assunto em cima de constatações numéricas).
pode vir a mente o pensamento : 'eu tenho namorada/namorado, cafuné todo dia, abraço todo dia, beijo na testa todo dia, jantar a luz de velas e partida de banco imobiliário a dois todo fim de semana e dou uns amassozinhos a toda hora, a não ser quando estou dormindo.'
é.. parabéns ! 98% das pessoas definiriam esse como um relacionamento perfeito (se bem que os amassos também poderiam rolar enquanto você dorme, mas enfim) ! mas não sei, acho que quando não se tem isso e você SABE que muita gente, pelo contrário, tem, batem a inveja, o ciúmes e a carência, como um soco.
enfim, ou eu sou uma pessoa muito depressiva, ou preciso de uma injeção de ânimo. :)
(agradecimentos à Yasmin M.)
segunda-feira, 5 de abril de 2010
pontapé.
oi negada !
desde já, quero dizer que é muito bom tê-los comigo aqui neste ambiente tão inútil mas ao mesmo tempo enriquecedor. sinceramente, nunca fui de ler e/ou engolir trocentos mil livros (a não ser aqueles que claro, era obrigado a ler) mas, sempre cultivei o prazer em escrever, por mais idiota ou fútil que fosse o tema/contéudo. bom, espero, aqui, colocar coisas que me vem a mente em momentos como esse, um mero domingo as 1:17, véspera de uma segunda-feira 'deliciosa', acompanhada de uma 'sensacional' aula de periodontia (aos poucos vocês vão entendendo a minha ironia, por enquanto, deixo a cargo das aspas).
pois bem, fiquem a vontade.
críticas e elogiozinhos do tipo puxa-saco são sempre bem vindos.
percam seu tempo comigo.
desde já, quero dizer que é muito bom tê-los comigo aqui neste ambiente tão inútil mas ao mesmo tempo enriquecedor. sinceramente, nunca fui de ler e/ou engolir trocentos mil livros (a não ser aqueles que claro, era obrigado a ler) mas, sempre cultivei o prazer em escrever, por mais idiota ou fútil que fosse o tema/contéudo. bom, espero, aqui, colocar coisas que me vem a mente em momentos como esse, um mero domingo as 1:17, véspera de uma segunda-feira 'deliciosa', acompanhada de uma 'sensacional' aula de periodontia (aos poucos vocês vão entendendo a minha ironia, por enquanto, deixo a cargo das aspas).
pois bem, fiquem a vontade.
críticas e elogiozinhos do tipo puxa-saco são sempre bem vindos.
percam seu tempo comigo.
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